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Indígenas venezuelanos iniciam curso de capacitação sobre educação financeira

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Foto: Ascom/PMT

A iniciativa é da Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi), da Enactus Estácio Ceut, da Fundação Cajuína e do Teresina Transforma.

Segundo Eliana Lago, secretária da Semcaspi, este curso de capacitação faz parte de um cronograma de ações em prol dos indígenas venezuelanos.

“Estamos realizando, com parceiros e colaboradores, uma série de capacitações envolvendo os venezuelanos para, justamente, incentivar a busca de uma profissão. O projeto que estamos pondo em prática é apresentar as possibilidades de trabalho existentes em nossa cultura, para que eles melhor se adaptem e se integrem na sociedade, fazendo com que tenham independência financeira”, esclareceu a secretária.

De acordo com Richard Reis, vice-presidente da Enactus Estácio Ceut, além do curso de capacitação de educação financeira, vai haver capacitação para que eles aprendam a língua portuguesa.

“Desde o início, a gente buscou conhecer e tem o desejo de respeitar a cultura deles. Para toda a capacitação, haverá um interprete para estar, diretamente, atendendo a gente, fazendo com que possam entender o que está sendo dito. Já que a maioria não fala a língua portuguesa, boa parte fala só o Warao, que é a língua nativa deles, outra parte fala só espanhol e a outra, que é um número bem reduzido, fala português. E também vai ter capacitações para linguagem, para que eles aprendam o Português. Porque sabemos que é importante para eles se socializar, trabalhar e ter a independência”, citou Richard Reis.

Santiago Oliveira, Coordenador do Abrigo Buenos Aires, ressalta que os indígenas venezuelanos que estão matriculados no curso mostraram interesse no que irão aprender e estão receptivos. “Apesar das dificuldades com a linguagem, os indígenas venezuelanos têm apresentado interesse pela capacitação. A gente tem visto isso neles, a vontade de aprender a trabalhar com algo e de participar das dinâmicas. Com estas iniciativas, eles terão o olhar de fora dos abrigos, se adaptando melhor ao convívio de nós, brasileiros”, pontuou.

 

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