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Fábio Abreu afirma que “prende solta” dificulta combate as facções no Piauí

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O ex-secretário Estadual de Segurança Pública e deputado Federal, Fábio Abreu (PL), afirmou ao portal Cidadeverde.com que o ciclo “prende e solta” dificulta o combate as facções no estado.  

A atuação das organizações criminosas tem crescido no estado, chegando a aterrorizar bairros de Teresina e aumentando a criminalidade do estado. 

“Temos estruturas e inteligência, estamos combatendo, a Polícia já fez várias operações, o grande problema é a soltura. Temos operação que prende 30 traficantes, 30 faccionados, mas em pouco tempo eles estão de volta as ruas. É enxugar gelo”, afirmou o deputado federal que possui especialização em segurança pública e por quatro anos comandou a Secretaria de Segurança no Piauí.

Fábio Abreu ressalta que a postura do Judiciário de soltar presos é histórico. “Na minha opinião não é dizer que a lei é frágil, o sistema judiciário brasileiro tem a visão de soltar, existe um conjunto de leis que temos condições de manter preso os condenados por crimes. Só observar casos de indivíduos que cometeram o mesmo crime, tem passado muito tempo na prisão, porque pra um pode e pra outro não”. 

O deputado destacou que é preciso atualizar o Código Penal para combater a soltura de criminosos perigosos no País. Ele informou que o presidente do Congresso Arthur Lira já sinalizou para o retorno dos trabalhos da comissão especial que faz acompanhamento para atualização do Código Penal Brasileiro. 

Foto: Roberta Aline

O parlamentar destacou que a facção tem objetivo de lucro pelo tráfico, domínio de território, ou assaltos em bancos.

“Aqui nós não temos essa realizada de lugar tal a polícia não entra, todos os cantos, ruas de Teresina, a polícia pode entrar”. 

Na avaliação do ex-secretário de Saúde, as  facções têm as características parecidas com as gangues que atuaram em Teresina. 

“Nós tínhamos as gangues do Facão, no Promorar, Rabo de Arraia no São Pedro, Mangueirão. A facção quer é lucro e não quer está mantando alguém de forma desordenada. A organização criminosa mais conhecida de São Paulo quer é ganhar dinheiro. Eles cobram, e as características das gangues são parecidas, mas com outra configuração”.

 

Flash Yala Sena
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