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Família de mototaxista morto pede justiça e fiscalização rigorosa contra clandestinos

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Familiares do mototaxista Antônio de Sousa Rocha, 79 anos,morto no último sábado (10) na Avenida Maranhão, estiveram na manhã de hoje (14) na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para cobrar celeridade nas investigações e a prisão do autor do crime. Acompanhados de representantes do sindicato da categoria, os familiares realizaram um ato de protesto pedindo por justiça, após receberem a informação de que o suspeito do crime se apresentaria.

Bastante emocionada, uma das filhas precisou ser amparada. A neta do mototaxista, Priscila Dourado, disse que o avô era bastante enérgico no combate a atuação dos clandestinos e na defesa dos profissionais regularizados.

"Ele nunca quis impedir ninguém de trabalhar, o objetivo dele era que trabalhassem de forma regular. Ele morreu fazendo uma fiscalização. Ele já tirou dali várias pessoas que foram clandestinos no ponto. Ele fazia esse trabalho de ser enérgico porque era um direito dele e da classe. A gente pede justiça. Esse monstro achava que ele não tinha família, mas estamos unidos e pedindo justiça", disse a neta.

Os familiares também acreditam que se fiscalizações mais rígidas da Strans (Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito) fossem realizadas, a morte de Antônio de Sousa Rocha poderia ter sido evitada.

Segundo eles, há quatro meses o mototaxista esteve na Strans para denunciar a atuação de clandestinos no ponto onde trabalhava. "O que eu peço, como neta e como cidadã, e que os órgãos vejam isso com olhar mais especial", desabafou Priscila.

Representantes dos sindicatos dos mototaxistas de Teresina e do Piauí também estiveram na sede do DHPP para cobrar a prisão do autor do crime.

"As informações que nos recebemos é que ele seria apresentado hoje. Estamos aqui pedindo Justiça, porque nosso colega foi assassinado de forma covarde. Queremos fiscalizações da Strans e dos órgãos de segurança, porque os clandestinos estão tomando o nosso local de trabalho, e, pior, estão tirando a nossa vida", alertou o presidente do Sindicato dos motaxistas de Teresina, Ricardo Costa.

Foto:Arquivo Pessoal

Delegado garante prisão do suspeito

O coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Francisco Costa, o Baretta, negou que a polícia tenha sido comunicada sobre a possível apresentação do suspeito na manhã de hoje. Apesar disso, ele garantiu que as investigações já estão adiantadas e que já existem elementos para o indiciamento do autor dos disparos.

"O que eu posso falar é que estamos trabalhando efetivamente, independe de qualquer autor de crime se apresentar ou não. Vamos fazer o nosso trabalho de polícia judiciária. A Polícia Civil do Piauí, através do DHPP, garante que esse crime não ficará impune. Já temos elementos para indicia-lo e vamos fazer o nosso dever de investigar e prendê-lo", garantiu o delegado.

O coordenador do DHPP não confirmou se o suspeito do crime é de fato um policial reformado, informação que foi levantada pelos mototaxistas que atuavam no ponto onde Antônio Rocha foi morto. "Independente de quem seja, a lei será cumprida", disse.
 

Flash Natanel Souza
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