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Os empréstimos pessoais são a principal ferramenta para levar o dinheiro para as casas no Brasil

Foto: arquivo Cidadeverde

Quando os ingressos da família diminuem e o orçamento fica mais ajustado, a principal alternativa para equilibrar as contas e garantir o pagamento dos gastos básicos é a contratação de um empréstimo pessoal.

Apesar da queda no último trimestre de 2020, o número de pessoas com idade para trabalhar que não estão em atividade aumentou. O índice de desemprego que estava em 13,9% passou para 14,7% no primeiro trimestre deste ano.

Se bem que muitos brasileiros trabalham de maneira informal, a situação atual de muitas famílias está complicada. Quando não é possível pedir dinheiro emprestado a um parente, a alternativa mais procurada são as instituições financeiras, seja para quitar dívidas ou para adquirir bens necessários. Diante da necessidade de dinheiro, o crédito é a principal escolha dos brasileiros.

Segundo os dados coletados até maio de 2021 na pesquisa Panorama de Crédito da FEBRABAN (Federação Brasileira de Bancos), depois do valor mínimo em fevereiro de 2020 a liberação de empréstimos para pessoa física aumenta mês a mês. Também aumentou a liberação de capital para empresas de diferente porte.

De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) até outubro do ano passado cerca de 6 milhões de brasileiros tinham solicitado um empréstimo para uso pessoal, e apenas 1,2% não tinham conseguido a liberação do capital solicitado. No meio da pandemia e das incertezas econômicas, um empréstimo se tornou a melhor alternativa para garantir que em casa não faltasse nada e que as contas não saíssem do controle. Por fortuna 5,2 milhões de famílias tiveram os créditos solicitados concedidos.


Quando é o momento adequado para fazer um empréstimo?

Pode parecer que qualquer momento é o adequado ou que qualquer empréstimo vale a pena se o cliente precisar de dinheiro. Porém, não deve ser bem assim. Antes de solicitar um empréstimo e assumir uma nova dívida é preciso analisar muito bem a situação e as condições do empréstimo. Para isso, qualquer pessoa pode fazer a simulação de um empréstimo pessoal, consignado ou a modalidade que achar mais conveniente e analisar o impacto das parcelas no orçamento.

Existem inúmeras situações, por isso é difícil determinar um momento que seja adequado. Por exemplo, se o empréstimo for solicitado para quitar dívidas o que realmente importa é que o custo do crédito seja menor ao custo da dívida, independentemente se a liberação é feita em 24 horas ou em uma semana.

No entanto, se o crédito for feito para investir em um negócio é importante que o capital esteja disponível no momento em que o cliente possa aproveitar a oportunidade, então é conveniente que a liberação do capital seja rápida. Mas também é preciso que o cliente tenha certeza do retorno que terá e que poderá arcar com o pagamento das prestações.

Hoje em dia existem muitos programas, criados por diferentes órgãos do governo e instituições bancárias, para ajudar quem tem um negócio, principalmente para quem recém está começando e para microempresas. Estes programas, em geral, além do dinheiro emprestado, também oferecem acompanhamento e capacitações para facilitar o desenvolvimento das atividades econômicas.

Quais são os benefícios de fazer um crédito?

Em muitos casos um crédito permite que o tomador alcance suas metas e depois pague o preço, fazendo o pagamento de forma mais fácil, de acordo com as possibilidades do seu bolso, por exemplo, ao financiar a compra de um veículo. Mas, somente será um benefício se for planejado e tomado de forma consciente, caso contrário pode se tornar um pesadelo.

Hoje em dia são várias as opções de crédito disponíveis para cobrir as necessidades das famílias, cada uma com benefícios diferentes e modalidades de contratação que se encaixam com o perfil de todas as pessoas: empréstimos para a compra de bens, materiais e ferramentas, para a contratação de serviços de saúde ou educativo, entre outros.

Se for bem administrado, um crédito pode servir para evitar o crescimento de dívidas já contraídas. Por exemplo, é possível fazer um empréstimo para tirar o nome dos órgãos de proteção ao crédito, como o SPC ou Serasa, com taxas menores que os interesses da dívida. Isto permite que o devedor pague com maior facilidade. Porém, se não for cuidadosamente planejado, pode fazer com que a economia do cliente termine pior do que ao momento de solicitar o empréstimo.

No caso de dívidas é conveniente que antes de fazer um empréstimo, isto é, adquirir uma nova dívida, o cliente tente renegociar ou chegar a um acordo conveniente para o pagamento. Na maior parte dos casos esta opção termina sendo mais barata e exige menos tempo por parte do devedor.

Quando isto não é possível, as modalidades de empréstimo pessoal são as mais procuradas por serem fáceis de solicitar e liberar desde R$ 300 até R$ 30.000 sem burocracia, dependendo da instituição financeira. No entanto, quem está com o nome sujo tem mais dificuldades de realizar este tipo de operação, porque é verificado seu score e a sua situação perante os órgãos de proteção ao crédito. Nesse caso, a melhor opção é o crédito consignado para quem trabalha com carteira assinada.


Da Redação
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