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STF determina a prisão de Roberto Jefferson por ataques às instituições democráticas

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Foto: arquivo cidadeverde.com

Atualizada às 10h25

 A Polícia Federal prendeu na manhã desta sexta-feira (13) Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB, aliado de Jair Bolsonaro.

A prisão foi solicitada pela PF na quarta (4), pela delegada Denisse Ribeiro, e autorizada por Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Ele também determinou o cumprimento de busca e apreensão em endereços ligados ao político.

A operação ocorre no âmbito da investigação sobre suposta organização criminosa digital voltada a atacar as instituições a fim de abalar a democracia.

Essa apuração foi aberta por Moraes em julho após o procurador-geral da República, Augusto Aras, pedir o arquivamento do inquérito dos atos antidemocráticos.

O ex-deputado foi preso no município fluminense de Levy Gasparian (a 140 Km do Rio de Janeiro), por volta das 9h10 da manhã.

Segundo o ministro do Supremo, o político divulgou vídeos e mensagens com o "nítido objetivo de tumultuar, dificultar, frustrar ou impedir o processo eleitoral, com ataques institucionais ao TSE e ao seu presidente."

Moraes assinou o mandado contra o presidente do PTB sem a manifestação da PGR, que não cumpriu o prazo dado de 24 horas para se posicionar.

Na decisão, o ministro determinou a busca e apreensão de armas e munições na casa do aliado de Bolsonaro, além de computadores, tablets, celulares e demais dispositvos eletrônicos.

Ele também mandou bloquear a conta do ex-deputado no Twitter, ato "necessário para a interrupção dos discursos criminosos de ódio e contrário às instituições democráticas e às eleições."

As investigações em andamento na Polícia Federal por ordem do TSE e do STF são obstáculos para Jair Bolsonaro colocar em prática a promessa de diminuir a pressão no enfrentamento com ministros por causa do voto impresso.

Ao pedir a prisão de Roberto Jefferson, a PF afirma que suas postagens nas redes sociais e entrevistas indicam sua atuação na organização criminosa investigada por atacar as instituições, desacreditar o processo eleitoral, reforçar a polarização e o ódio e gerar animosidade dentro da sociedade.

O grupo, diz a PF, promove o descrédito dos Poderes da República.

Para a delegada do caso, além da suspeita de integrar uma organização criminosa que atua nos meios digitais, o ex-deputado pode ser enquadrado nos crimes de racismo, homofobia e incitação à prática de crimes por causa de suas manifestações.

Matéria original

A Polícia Federal cumpre na manhã desde sexta (13) um mandado de prisão contra Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB.

A prisão foi solicitada na quarta (4) pela delegada Denisse Ribeiro. Além da prisão, Moraes autorizou o cumprimento de busca e apreensão.

O diligência para prisão ainda está em andamento.

A ação é no âmbito da investigação sobre suposta organização criminosa digital voltada a atacar as instituições a fim de abalar a democracia aberta pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, após o procurador-geral da República, Augusto Aras, pedir o arquivamento do inquéritos dos atos antidemocráticos.

Moraes determinou busca e apreensão de computadores e celulares para aprofundar as investigações. Pelas redes sociais, o próprio ex-parlamentar afirmou que as equipes policiais foram até a casa da sua ex-mulher.

De acordo com o despacho do magistrado, Jefferson faz parte de uma milícia digital especializada em atacar o Supremo, seus ministros e demais instituições. As diligências fazem parte de um novo inquérito aberto pelo ministro. No YouTube e nas redes sociais, o ex-deputado aparece empunhando armas e ameaçando os ministros, assim como pregando o fechamento do Supremo.

 

Da Redação (com informações da Folhapress)

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