Foto: Ascom/INSS

A Gerência Executiva do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Piauí participa durante esta e a próxima semana de um mutirão de Audiência de Conciliação, Instrução e Julgamento no interior do estado. O objetivo, juntamente com a Procuradoria Federal e a Justiça Federal, é dar agilidade ao andamento de processos acumulados em função da pandemia.

Em duas semanas de mutirão, devem ser realizadas 630 audiências, em média 60 por dia, com exceção dos sábados, para quando estão marcadas 15 audiências. Nessa segunda-feira (16), foram realizados 11 acordos, 15 ações julgadas improcedentes e mais 4 abandonos de causa por não comparecimento.

"Com esse número de audiências marcadas, daremos uma baixa significativa na fila de espera. Muita gente estava há quase dois anos aguardando, uma demora que se agravou com a Pandemia da Covid-19",  explica o gerente executivo de Teresina, Leandro Sampaio.

A maior parte dos autores dos processos é composta por pessoas que pleiteiam aposentadoria por idade e salário maternidade. Além dos interesses dos segurados, o mutirão também atende aos objetivos da Justiça Federal e do INSS, numa concentração de esforços para a prestação de um serviço público eficiente. O próximo município do Piauí a receber o mutirão será Oeiras. O juiz federal responsável pelas decisões é o Dr. Pablo Enrique Carneiro Baldivieso, titular da subseção de Eunápolis, Bahia.

O mutirão, que tem o nome de "Esforço Concentrado", está sendo realizado no município de Floriano e tem a orientação do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Para que sejam mantidas as regras de segurança na prevenção contra o Covid-19, as audiências são virtuais, mas com todas as pessoas no fórum, uma em cada sala, a fim de se evitar possível contágio.

"Dessa forma, sinto-me mais confiante para exercer meu trabalho da melhor forma possível", destaca o servidor do INSS, Robson Rodrigues da Silva.

Da Redação
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