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Robert Rios diz que rompimento de contrato entre prefeitura e Setut é medida "drástica"

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Foto: Divulgação/ Semcom 

Atualizada às 13h21

Os vereadores de Teresina entregaram o relatório da CPI dos Transportes ao prefeito Dr. Pessoa (MDB) na manhã desta quarta-feira (25). O presidente da comissão, vereador Dudu (PT), foi responsável por entregar o documento. Ele estava acompanhado do presidente da Câmara, Jeová Alencar (MDB), e do relator da CPI, Enzo Samuel (PDT).

Dudu afirma que os vereadores esperam agora que a prefeitura possa apresentar uma solução para a crise no transporte público.

 “A Câmara fez seu papel. Foram quase três meses de trabalho, não paramos no recesso. Apresentamos um diagnóstico de todo o sistema de transporte da capital. Agora esperamos que a prefeitura possa fazer a sua parte e apresente uma solução para esse problema”, destacou.

O vereador Jeová Alencar defende a quebra do contrato  firmado entre a prefeitura e o Setut. Segundo ele, as empresas não possuem mais condições de continuar com a prestação do serviço. 

“Mesmo que a prefeitura pague o dobro do que os empresários pedem, mesmo assim não haverá como as empresas funcionarem. A revisão e o melhor caminho", disse.

Atualizada às 12h57

O vice prefeito e secretário de Finanças, Robert Rios, sinalizou nesta quarta-feira (25) que o Palácio da Cidade não deve adotar o rompimento do atual contrato com o Setut, proposta apresentada pela CPI do Transporte realizada na Câmara Municipal. O relatório da CPI, entregue ao poder executivo no final da manhã, também acusa ex-gestores de improbidade administrativa. 

Para Robert, o possível rompimento seria uma medida drástica, mas que será analisada pela atual gestão. Segundo ele, o documento será analisado por completo antes do anúncio da decisão final. 

“O rompimento é a parte mais drástica. Primeiro é preciso saber se todas as empresas concorreram para esses pecados. Tem que ser analisado. Acho muito drástico o rompimento.  Se for esse o jeito, se for a necessidade, tudo bem. Mas eu acho muito drástico. Se houve improbidade administrativa, isso tem que ser encaminhado ao Ministério Público e a Polícia para que tomem providências. Não somos inimigos, adversários de nenhum empresário do transporte coletivo. Queremos conhecer o que foi coletado de provas e depois tomar uma decisão”, disse Robert Rios.

O secretário ainda destacou a necessidade de buscar soluções para a crise que atinge o setor do transporte público nos últimos anos. 

“Nós vamos ver com cautela, estudar tudo aquilo que foi produzido pela Câmara e depois discutir com o prefeito uma solução. O prefeito tem uma equipe experiente, inclusive com um homem que já foi ministro dos Transportes do Brasil. Precisamos ver o relatório. Que tinha alguma coisa de grave acontecendo, todo mundo sabe. O importante é achar a solução. A solução é que as pessoas tenham transporte público com frequência, de qualidade e com preço acessível”, destacou.

 

 

Natanael Souza
[email protected] 

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