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No Piauí, DEM vê com bons “olhos” fusão com PSL e já pensa em 2022

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Foto: Arquivo/CidadeVerde.com

Se depender do diretório do DEM no Piauí, a fusão do partido com o PSL será um casamento que fará bem as duas siglas. Ontem, a executiva nacional da sigla deliberou para formalizar o processo. Agora, o PSL é quem deve se posicionar sobre a questão para, em outubro, sacramentar a união em convenção nacional.

“Nós vemos com bons olhos. Tem algumas ressalvas tanto de um lado como do outro. O PSL é um partido que já existia, mas se fortaleceu na sombra do Bolsonaro. Eles têm uma estrutura que pode auxiliar o DEM, e a gente sua trajetória, experiência”, disse o presidente do DEM no Piauí, Ronney Lustosa.

No Piauí, o PSL é comandado pelo vereador de Teresina, Luis André, que já havia se posicionado que o processo de fusão entre os dois partidos será sem conflitos.

“É um casamento que fará bem aos dois. É o que se imagina. Temos que fazer as discussões em cada região. No Piauí não há dificuldade. Se depender da relação dos dois presidentes não há dificuldade. Nós somos um partido de centro-direita. Temos um lado conservador, o PSL também”, declarou Lustosa.

2022

De olho em 2022, o DEM já estava estudando possibilidades para as eleições. Dentre elas está o apoio à pré-candidatura do ex-prefeito de Teresina Silvio Mendes ao governo do Estado. Outra opção seria a de lançar um nome ao Palácio de Karnak.

“A gente nunca pode descartar essa possibilidade (candidatura própria). O DEM tinha uma posição e vamos defender. Mas temos conversado com o Sílvio Mendes. É uma hipótese que a gente não descarta. Isso sendo o Sílvio o candidato. É o melhor nome, experiente, tem história. É uma hipótese, não há nada fechado”, afirmou Ronney.

O DEM só enfrenta impasses para consolidar a fusão com o PSL nos estados do Acre, Pará, Pernambuco e Rio de Janeiro.

Entre os nomes que votaram pela fusão estão o do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), o governador Ronaldo Caiado (Goiás), ministros do governo, como Onyx Lorenzoni (Trabalho) e Tereza Cristina (Agricultura), e o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (Saúde).

Veja nota divulgada pelo DEM no Piauí

Hérlon Moraes
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