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Brasil registra menor índice de casos de SRAG desde o início da pandemia

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Foto: Roberta Aline



O Brasil registrou o menor índice de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) desde o início da pandemia por Covid-19. O Boletim Infogripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aponta sinal de estabilidade no país.

A SRAG é uma das complicações mais comuns em pacientes com Covid-19, levando aos casos moderados, graves e gravíssimos da doença, mas também pode ocorrer em pessoas infectadas por outros vírus respiratórios, como influenza, por exemplo. Atualmente, cerca de 96% dos casos de SRAG com resultado laboratorial de vírus respiratório correspondem a infecções por coronavírus.

O boletim mostra que 14 das 27 Unidades da Federação apresentam sinal de queda nas últimas seis semanas. São eles: Acre, Amapá, Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Roraima, São Paulo e Tocantins. Os dados apontam ainda uma queda acentuada de casos na faixa-etária de 10 a 19 anos. Entre a população adulta, todos os índices se mantém no menor patamar desde o início da pandemia.

O cenário pandêmico mais arrefecido da Covid-19 e dos casos de SRAG se deve a ampla adesão da população à campanha de vacinação, que desde o início já distribuiu mais de 294,7 milhões de vacinas, das quais 236,7 milhões foram aplicadas nos braços dos brasileiros. No momento, 92,5% da população adulta recebeu a primeira dose e 57,1% estão com o esquema vacinal completo. O sucesso da campanha, inclusive, mostra resultados na imunização da população promovendo um cenário sanitário e epidemiológico mais confortável, o que gera sentimento de esperança, segurança e confiança na sociedade.

Além disso, em pouco mais de uma semana mais de 857,5 mil pessoas já receberam as doses de reforço e adicional da vacina contra a Covid-19. Até o momento, 804,4 mil pessoas com idades acima de 70 anos e 53,1 mil imunossuprimidos tiveram a imunização reforçada. Nessa terça-feira (28), o Ministério da Saúde anunciou a dose de reforço para pessoas acima de 60 anos. A decisão foi amplamente discutida por vários especialistas na Câmara Técnica Assessora de Imunização Covid-19 (CTAI) e considerou o aumento da resposta imune do organismo depois da aplicação de uma nova dose. Os trabalhadores da Saúde que atuam na linha de frente do combate à pandemia também receberão uma dose extra da vacina.

A aplicação da dose de reforço deverá ser administrada 6 meses após a última dose do esquema vacinal (segunda dose ou dose única), independente do imunizante aplicado. No caso das pessoas imunossuprimidas, o reforço deve ser feito 28 dias após a segunda ou a dose única. As vacinas a serem utilizadas para a dose de reforço e para a dose adicional deverão ser, preferencialmente, da plataforma de RNA mensageiro (Pfizer/Wyeth) ou, de maneira alternativa, vacina de vetor viral (Janssen ou Astrazeneca).

Ainda que os números da pandemia estejam em queda, as recomendações do Ministério da Saúde para evitar o contágio seguem indispensáveis. Entre elas estão o uso de máscara, limpeza das mãos e manter a distância segura.


Fonte: Ministério da Saúde

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