Operação do DHPP prende seis suspeitos de integrar facção e praticar homicídios

Equipes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) cumpriram na manhã desta terça-feira (05) seis mandados de prisão contra membros de uma facção criminosa suspeitos de praticar assassinatos em Teresina. De acordo com as investigações, iniciadas em julho do ano passado, os alvos da operação de hoje são pertencentes a uma célula da facção, que atua na zona sul de Teresina, e são membros atuantes.

Dos seis presos, três já estavam no sistema prisional. Duas mulheres também estão entre os alvos da operação desta terça-feira.

“O departamento acabou descobrindo provas que uma célula dessa facção atuava na zona sul planejando assassinato dos rivais, traficando drogas e vendendo armas. As investigações relevaram que essa célula dessa facção tinha uma estrutura organizacional definida e nessa estrutura haviam funções desenvolvidas por esses membros. Alguns membros eram responsáveis por avisar os integrantes das regras dessa facção, outros membros fiscalizavam aqueles que participavam dessas conversas, outros membros exerciam de fato a atividade do grupo e outros membros praticavam os crimes violentos, que são os homicídios”, destacou o delegado Danúbio Dias, que coordenou a operação.

Ainda de acordo com o delegado, um homicídio de um adolescente José de Sousa do Nascimento Filho, 16 anos, registrado em setembro do ano passado, motivou o início das investigações. “Nesse assassinato em questão, a vítima foi baleada em julho do ano passado e veio a morrer no HUT em setembro do ano passado. A investigação apontou quem era os membros que praticavam esse crime e quais eram os comparsas que estavam atuando dentro dessa célula dessa facção na zona sul”, explicou o delegado.

Segundo o delegado Danúbio Dias, a Polícia continua em diligências para cumprir com o sétimo mandado de prisão e cerca de 12 pessoas integram a célula da facção criminosa. O DHPP deve continuar com as investigações para prender o restante do grupo.

“Os integrantes dessa célula chegam a mais ou menos 12 indivíduos, só que cada indivíduo precisa ter a sua conduta individualizada por meio de provas, nesse momento a investigação levou provas até esses sete indivíduos e continuamos trabalhando para individualizarmos o restante”, finaliza Danúbio Dias.