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Palmeiras vence Sport fora e respira na Libertadores

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Em sua primeira "decisão" no ano, o Palmeiras ignorou um ambiente conturbado nos bastidores e o excelente momento do Sport na temporada para se manter vivo na briga por uma vaga para a próxima fase da Copa da Libertadores. Jogando com inteligência, o time paulista fez 2 a 0, na noite desta quarta-feira, calou os mais de 20 mil torcedores que foram até à Ilha do Retiro e colocou ponto final na longa invencibilidade do rival em 2009.



Assim, renasce no grupo 1 da competição sul-americana. Além de segurar o Sport, que estaciona em seis pontos, o Palmeiras marca seus primeiros três pontos. Daqui a uma semana, as duas equipes voltam a se enfrentar. Desta vez, no Parque Antarctica. Assim como hoje, precisa vencer. Para os pernambucanos, um triunfo pode deixá-lo bem próximo da vaga.

Porém, pretendia ficar perto da classificação na noite desta quarta-feira. Motivos não faltavam para acreditar na terceira vitória seguida na Libertadores. O time estava invicto no ano. Em 22 partidas, contabilizava 20 vitórias e dois empates. Não bastasse isso, seu retrospecto recente diante do adversário era extremamente favorável. Nas últimas seis vezes que haviam se enfrentado (Copa do Brasil e Brasileiro), somava cinco resultados positivos e um empate.

Diante desse cenário e também pressionado após a derrota para o Colo-Colo, em casa, o Palmeiras sabia exatamente que a tarefa seria complicada. E não poderia falhar. No início do confronto, mostrou uma nítida preocupação em segurar o ímpeto dos pernambucanos. E conseguiu. Apesar de maior tempo com a posse de bola, o Sport não conseguia exercer sua famosa pressão em casa.

Sua dupla de ataque formada por Ciro e Vandinho, por exemplo, era bem marcada e quase não assustou ao goleiro Marcos. Limitou-se ao chutes de longa distância, com Igor e Paulo Baier. Por outro lado, o rival paulista pouco atacava. Mas foi eficiente em um das de suas primeiras chances. Aos 23min, numa jogada de bola parada, Diego Souza desviou para o zagueiro Maurício Ramos, que bateu para o gol e encontrou Keirrison, que toca para o fundo das redes e encerram o jejum de quatro jogos sem balançar as redes.

Era tudo o que o técnico Vanderlei Luxemburgo. As vaias vindas da arquibancada todo momento que um jogador tocava na bola já eram tão fortes após o primeiro gol. "Nossa proposta foi bem executada. Suportamos a pressão e conseguimos fazer o gol", destacou o meia Cleiton Xavier à TV Globo. Para o segundo tempo, Nelsinho Baptista tentou mexer com a equipe.

Entre as mudanças, sacou Moacir e colocou Luciano Henrique. Mas nada disso surtiu resultado. O Palmeiras continuava com sua forte marcação. Para piorar, levava perigo nos contra-ataques, principalmente com Diego Souza. Na primeira, aos 4min, o goleiro Magrão se recuperou a tempo para evitar o tento. Depois, aos 27min, nada pode fazer. Com classe, o meia tocou por cima, calando a Ilha do Retiro. 2 a 0.

Fonte: Uol
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