Concentrados dentro de campo, os jogadores de Sociedade Esportiva de Picos e Flamengo pouco falaram depois da partida sobre as agressões aos dirigentes do time de Teresina promovidas por torcedores na noite do último sábado (11), no estádio Helvídio Nunes. Os atletas do rubro-negro na verdade lembraram o clima de "já ganhou" dos donos da casa, e reafirmaram que a resposta foi dada no campo, com a vitória por 3 a 2.

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"Eles foram infelizes e falar que já tinha um finalista definido. Tem que lembrar que do outro lado existem profissionais", disse em entrevista para a Tropical FM o jogador Vaninho, em referência a dirigentes que teriam se exaltado em seu otimismo antes da partida, que valeu a vaga na final do 1º Turno do Campeonato Piauiense.

Fábio Lima/Cidadeverde.com


O goleiro Beto preferiu enaltecer seus colegas. "Formar um grupo como esse que nós formamos, um time de batalha, de guerreiros, respeitando todo e qualquer adversário... Ninguém espera um espetáculo do nosso time. Espera um time guerreiro, não tem bola perdida para esse time", declarou após o jogo.

O técnico Paulo Moroni também esqueceu até sua expulsão depois de gritar com o árbitro, e disse que estava defendendo seu time e se exaltou, sendo justa a punição. Preocupado com a final de quarta-feira com o 4 de Julho, ele afirmou que o momento é de descansar e alimentar bem os jogadores para o pouco tempo de preparação.

Do lado picoense, o artilheiro Rigoberto tentou justificar a derrota com a desatenção na retaguarda. "A equipe pecou muito na parte defensiva. Desde a frente até o goleiro temos que ter atenção, e a gente esqueceu um pouco a retaguarda, e deu no que deu", lamentou.

Fábio Lima
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