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Pacientes pós-covid necessitam de exercícios de fonoaudiologia no tratamento de sequelas

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Foto: Freepik




A pandemia de Covid-19 trouxe um novo desafio aos fonoaudiólogos: a reabilitação de sequelas decorrentes da doença. Os altos índices de internação nas unidades de terapia intensiva com ventilação mecânica prolongada e intubação que por vezes eram feitas utilizando a técnica de traqueostomia, causaram nos pacientes danos à deglutição (disfagia) além de dificuldades na fala e cansaço contínuo. Dessa forma, os fonoaudiólogos tiveram que se adaptar à nova necessidade social.

Responsáveis pelo estudo da fala e audição, o fonoaudiólogo atua em prol da boa comunicação e percepção de mundo. Assim, seu estudo é baseado nos problemas que afetam essas duas funções e nos tratamentos relacionados.

Além do cuidado para uma boa comunicação, outra função exercida por esses profissionais é a de reabilitação de pacientes que possuem deficiências físicas, traumas, problemas psicológicos e sequelas decorrentes de doenças e/ou acidentes.

A fonoaudióloga Michele Izaias conta que esse período de pandemia exigiu bastante preparo e estudo. A procura por tratamento de sequelas resultantes de infecção por Covid-19 movimentou o seu consultório. 

Dentre as principais sequelas tratadas estão casos de problemas de disfagia, alteração vocal, além de cansaço que impossibilita falas longas e perda de olfato e paladar. A maioria causada pelo período de ventilação mecânica que os pacientes em estados mais graves são submetidos.

“Fiz uso da laserterapia como forma de potencializar o tratamento de recuperação dos sentidos olfativos e degustativos, além de auriculoacupuntura para tratar a ansiedade, estresse e insônia ocasionados pela tensão e medo que acometia os pacientes. Todo esse esforço resultou em recuperações mais rápidas”, disse a fonoaudióloga.

 

Da Redação
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