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Risco de coinfecção em festas de carnaval reforça necessidade de proteção, alertam especialistas

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Foto: Roberta Aline



O período de festas de carnaval se aproxima e com ele as preocupações com o aumento dos casos de infecção por Covid-19, variantes da doença, como também síndromes gripais e Influenza H3N2. A preocupação é devido à falta de cuidados pelas pessoas e aglomerações em eventos e festas. No Piauí, o Centro de Vigilância de Estratégia em Saúde do Piauí (Cieves) registrou, de outubro de 2021 a janeiro deste ano, 105 casos de Influenza H3N2 no Estado. A faixa etária com maior número de contaminados é de 20 a 39 anos. 

Com o aumento de casos confirmados e óbitos por H3N2 e Covid-19, especialistas alertam para que a população mantenha os protocolos de biossegurança, a fim de mitigar a disseminação dos vírus.

“Como você consegue evitar uma síndrome gripal? É muito simples. Evitando aglomerações, mantendo a higiene, se precavendo com uso de máscara e tendo cautela. São ensinamentos básicos, mas pouco seguidos porque, infelizmente, não faz parte da nossa cultura. Se precisar aglomerar tente  ter cautela e higiene, não expor as pessoas que você vai conviver no dia seguinte e faça testes de Covid-19, para se certificar que não está infectado. É dessa maneira que vamos limitar uma doença como essa ou qualquer outra”, sugere Vinicius de Castro, enfermeiro.

No momento, o Piauí tem enfrentado períodos chuvosos e se torna propício para a infecção de síndromes gripais.

“Os principais problemas que surgem neste período chuvoso são tosse seca, principalmente no turno da noite, prejudicando o sono e provocando irritação na garganta; sintomas nasais de rinite alérgica com a presença de espirros, coriza, congestão e prurido nasal, além das crises de bronquite ou asma alérgica. É fundamental para o tratamento de pessoas acometidas com esses problemas o uso de antialérgicos, pré-avaliação alergológica e medidas de controle ambiental”, disse o alergologista Carlos Alves.

A higienização das mãos precisa ser feita de forma correta. O dermatologista da DMI, Lauro Rodolpho, informa as orientações de uma higiene segura.

"A água, sabão, detergente ou sabonete são os mais indicados para fazer essa limpeza, mas se você não tiver disponível esses produtos, pode ser utilizado o álcool em gel a 70%, de preferência o mais neutro possível, com menos perfume e ingredientes dentro dele para a sua eficácia mais comprovada", reforça o especialista.


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Da Redação
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