Começa hoje um dos maiores eventos de dança mundial acontece na Alemanha: o Brasil Move Berlim. O festival é realizado bienalmente na capital alemã voltado para a produção da dança contemporânea brasileira.
Foto: Sérgio Caddah |
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Espetáculo Bull Dancing, do piauiense Marcelo Evelin, abre a programação do evento hoje |
Até o dia 26 de abril a quarta edição do evento é apresentada no “Hebbel am Ufer”, considerado o centro de agregação das produções contemporâneas em Berlim. Esse ano, o Piauí participa do Festival através de Marelo Evelin e Núcleo do Dirceu, selecionados entre grupos de todo o país.
Foto: Sérgio Caddah |
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Bull Dancing
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Os curadores viajam um ano antes de cada edição para conhecer o cenário artístico. Após assistirem alguns festivais nacionais, incluíram Teresina no roteiro de pesquisa e conheceram melhor a cena local. Como resultado, três espetáculos do Núcleo foram convidados a participar do Brasil Move Berlim 2009: “Corpo Manual”, de Jamila Rocha, “2 Heterogêneo”, de Alexandre Santos e César Costa, e “Sobre Ossos e Robôs”, de Elielson Pacheco, que serão apresentados sábado e domingo.
Foto: Cia da Foto |
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Sobre Ossos e Robôs |
A peça “Bull Dancing”, de Marcelo Evelin, faz a abertura do Festival hoje à noite, com reapresentação nessa sexta às 19h.
Foto: Nilmar Lages |
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Corpo Manual |
A produção cultural piauiense foi a mais destacada pela organização do festival, abrindo a página do site oficial (
www.moveberlim.de) com uma foto do Espetáculo “Sobre Ossos e Robôs”, escolhida também para todo o material gráfico do Move Berlim.
Além disso, o texto de abertura do programa inicia falando sobre o projeto do Núcleo. Nele, Wagner Carvalho, curador do Move, afirma que “O Núcleo de Criação do Dirceu é um movimento vigoroso de dança e teatro, sob direção do coreógrafo Marcelo Evelin que – a exemplo de uma nova geração de artistas – se opõem com grande engajamento através de novos modelos de criação artística à retrógrada realidade política e social“
O Brasil Move Berlim busca revelar os diferentes princípios étnicos, estéticos e regionais da dança brasileira. Sérgio Mamberti, presidente da Funarte, afirmou que na próxima edição o evento deve ser ainda maior. “Nosso desejo é que além dos grupos brasileiros de dança contemporânea, possamos contar com a presença de grupos alemães, exibindo-se e realizando oficinas e residências em ambos os países, para que este bem sucedido projeto de intercâmbio, seja uma proposta cada vez mais diversa e mais rica“.