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Mundial de Clubes reúne aspirantes a conquista inédita em Abu Dhabi

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Terá início nesta quinta-feira (3) a edição de 2021 do Mundial de Clubes, que ficou para 2022 por complicações no calendário do futebol durante a pandemia de Covid-19. Sete equipes brigam para ganhar pela primeira vez a competição em seus moldes atuais, organizada pela Fifa e com participantes de todos os continentes.

Programado inicialmente para o Japão, o torneio será realizado nos Emirados Árabes Unidos, que se apresentaram como alternativa quando aqueles que seriam os anfitriões desistiram de receber as partidas pelo agravamento da crise do coronavírus. O Brasil também lançou sua candidatura, sem sucesso.

A mudança deu ao Al Jazira a possibilidade de entrar na disputa como o representante do país-sede. Campeão dos Emirados, o time fará a sua estreia às 13h30 (de Brasília), com transmissão do Bandsports e do site da Band, contra outra agremiação que não estaria no campeonato em condições normais, o Pirae.

O clube do Taiti, na Polinésia Francesa, foi convidado pela Fifa a ocupar a vaga que seria do neozelandês Auckland City. Pelo segundo ano consecutivo, o Auckland teve de abrir mão do Mundial também por questões ligadas à Covid-19, com restrições na movimentação de pessoas impostas pelo governo de seu país.

O processo da definição do representante da Oceania foi o mais complicado, já que o continente não tem um campeão desde 2019. A Champions League da OFC (a confederação da Oceania) foi interrompida em 2020, por causa da pandemia.

O Auckland City, que tinha a melhor campanha, foi escolhido para jogar o Mundial, porém precisou desistir pouco antes do embarque ao Qatar.

A competição continental, que não acabou em 2020, nem começou em 2021. A equipe da Nova Zelândia, então, recebeu novamente a indicação para atuar no torneio da Fifa e novamente abortou o plano de disputá-lo. A solução encontrada foi a definição do Pirae, que jamais conquistou o título da Oceania e é formado basicamente por amadores.

Quem sobreviver ao confronto entre Pirae e Al Jazira enfrentará em seguida o Al Hilal, da Arábia Saudita, campeão da Ásia. Será desse duelo subsequente que sairá o adversário do Chelsea, da Inglaterra, que conquistou a Champions League de 2020/21 e, como normalmente ocorre com o europeu na competição, carrega favoritismo.

O representante do velho continente venceu todas as edições do Mundial realizadas desde 2013. Ocorre que o Chelsea foi justamente o último ganhador da Champions a fracassar, perdendo para o Corinthians, por 1 a 0, no Japão, em 2012. A formação de Londres agora busca seu primeiro troféu da Fifa, embora deixe claro que essa não é uma prioridade.

"Isso está 0% na minha cabeça", afirmou o técnico Thomas Tuchel, no fim do ano passado, indicando que o Campeonato Inglês e a própria Champions lhe provocavam maior preocupação. Depois, chegou a dizer que o certame "é bem empolgante", sem deixar de admitir: "É uma competição que parece não ter muita importância na Europa".

Os jogadores do Palmeiras, campeão sul-americano pelo segundo ano seguido, dão de ombros para as declarações do treinador alemão e trabalham por aquele que é seu grande objetivo. A exemplo do Chelsea, a equipe brasileira começa a disputa nas semifinais e carrega favoritismo na tentativa de chegar à decisão.

A estreia alviverde ocorrerá na próxima terça-feira (8), em Abu Dhabi, cidade que receberá todas as partidas do torneio. Os comandados do português Abel Ferreira estarão à espera do vencedor do duelo entre o mexicano Monterrey, que levou o título das Américas Central e do Norte, e o egípcio Al Ahly, que levou a melhor na África.

Deve haver desfalques importantes na equipe africana, que derrotou o Palmeiras na briga pela terceira colocação na edição de 2020. A Fifa sobrepôs no calendário o Mundial de Clubes e a Copa Africana de Nações.

O Egito, que tem seis jogadores do Al Ahly, está envolvido na competição continental de seleções e disputará a semifinal nesta quinta, contra Camarões.

É um dos motivos pelos quais as casas de aposta dão vantagem ao Monterrey na partida de sábado (5). Caso esse favoritismo seja confirmado, o Palmeiras terá novamente um mexicano pela frente, um ano depois de ser eliminado pelo Tigres. O sobrevivente da semifinal fará a grande decisão no próximo dia 12.

Fonte: Folhapress

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