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Em palestra, Moro diz que Bolsonaro e Lula querem “cheque em branco”

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O pré-candidato à presidência da República Sérgio Moro (Podemos) voltou a fazer duras críticas ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e ao ex-presidente Lula (PT), inclusive, fazendo comparações entre a gestão atual e governos petistas anteriores. As declarações foram dadas nesta quinta-feira (10), em uma palestra a advogados e empresários em Teresina. 

Aos ouvintes, Sérgio Moro falou que tanto Lula quanto Bolsonaro querem um “cheque em branco” para fazerem gastos à vontade. Ele também comparou Bolsonaro a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), dizendo que ambos fizeram tudo para vencer a eleição, colocando em risco o equilíbrio financeiro do país. 

“Não existe almoço grátis, quando você houve o Lula parece que no dia primeiro de janeiro de 2023 vai começar a chover picanha e jorrar cerveja da torneira, o Lula quer um cheque em branco, e isso ele já vem falando hoje, para gastar hoje. Se chover picanha, só vai chover na casa de dirigente do PT. Já vimos esse filme e acaba em uma recessão. O Bolsonaro quer um cheque em branco para gastarem hoje. Não quero ser ofensivo, não é uma questão pessoal, mas vejo muita semelhança entre Dilma em 2014 e Bolsonaro em 2022, faz tudo para ganhar a eleição e o país de arrebenta no ano seguinte”, pontou. 

Sérgio Morou focou boa parte do discurso em falar sobre a recuperação econômica do país e nas discussões que fazer o governo federal, legislativo e estados sobre os impostos cobrado sob os combustíveis. Ele mencionou meu a indefinição acerca apresentação de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) ao Senado para rever o preço dos combustíveis. 

“Vejam essa discussão que estamos tendo sobre os combustíveis. O governo faz três semanas que fala que vai enviar uma Pec dos combustíveis e não tem ainda um plano, o que eles querem fazer a gente não sabe. Uma hora falam que vão fazer uma coisa, outra hora outro. De repente, não sabemos se vai ter a PEC. Aparentemente, o governo já está desistindo. Ou vai ou não vai, tem que ter responsabilidade, o Brasil não é brincadeira, a renda e a economia das pessoas não são brincadeira”, diz.

Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com 

Sérgio Moro também classificou Bolsonaro como uma figura que traz instabilidade ao país e que prejudica investimentos externos e internos. 

“Qual a possibilidade do investidor externo ou para o empresário brasileiro que quer invés nesse setor qual a possibilidade dele fazer um planejamento, de investimento, com um governo que parece uma biruta, que vai de um lado para o outro conforme o vento”, pontou. “O setor privado tem feito a sua parte, mas o governo tem atrapalhado. Temos um presidente que passou metade do ano passado sugerindo que iria dar um golpe de estado e aí o dólar vai lá para cima e afeta preço dos combustíveis”, acrescentou.  

Ainda ao dizer aos interlocutores que é preciso de representantes que “comprem brigas” em Brasília, Sérgio Moro também fez críticas ao ministro Ciro Nogueira (Progressistas) 

“Por que as estradas aqui não estão boas, por que estão esburacadas, por que precisa de mais infraestrutura? Falta de político, imposições de poder em Brasília? Não, você ver que o Ciro Nogueira manda no Bolsonaro, que um político do estado aqui e antes estava abraço com o Lula. Então, é falta poder político ou por que estão pensando só neles mesmos? Então, tem que comprar certas brigas”, disse. 

Agenda em Teresina 

Em Teresina, Moro participou de encontros com empresários e advogados. Ainda nesta manhã ocorre a filiação do ex-senador João Vicente Claudino ao Podemos. 

O evento, que ocorreu nos Cinemas do Teresina Shopping, contou com a presença de políticos como o vice-prefeito Robert Rios (PSB), que disser vir para ouvir propostas, e do pré-candidato Washington Bomfim (Cidadania), com quem o partido irá compor. Além da secretaria Gessy Fonseca (PSC), que à convite, veio para acompanhar a filiação. 

 

 

 


Flash Paula Sampaio
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