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Tabagismo e hipertensão podem causar danos cognitivos e quadro de Alzheimer

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Foto: Arquivo/Agência Brasil




Demências, declínio cognitivo e doenças do cérebro tem aumentado substancialmente nos últimos anos na população mundial. A hipertensão arterial, diabetes, má alimentação, sono irregular e tabagismo são os principais fatores para o desenvolvimento do mal de Alzheimer, um distúrbio cerebral progressivo que causa problemas na memória, pensamento e comportamento.

No Brasil, mais de 1 milhão de pessoas vivem com alguma forma de demência. Em todo o mundo, ao menos 44 milhões, tornando a doença uma crise global de saúde que deve ser resolvida.

Neste mês é realizada a campanha Fevereiro Roxo em todo o país, que conscientiza sobre as formas de prevenção e tratamento do mal de Alzheimer, como também é voltada para discussão sobre a fibromialgia e lúpus. A psicóloga Catharine Muller, explica como o problema acomete a vida e a rotina das pessoas.

“O mal de Alzheimer trata-se de uma doença desenvolvida por um distúrbio cerebral irreversível e progressivo, que afeta a memória e as habilidades cognitivas. Os principais sintomas decorrentes dessa doença são: perda de memória, dificuldade em planejar ou resolver problemas, dificuldade em executar tarefas comuns do cotidiano, perda da noção de tempo e desorientação, dificuldade em perceber imagens visuais e relações espaciais, problemas de linguagem, trocar o lugar das coisas. Esses são alguns sintomas recorrentes que podem sinalizar o quadro da doença. É imprescindível que o diagnóstico seja feito por um médico”, revela.

Dados recentes do periódico Circulation da Associação Americana do Coração revelam que a hipertensão arterial aumenta em cinco vezes as chances de uma pessoa apresentar declínio cognitivo e quadros demenciais. No caso da obesidade, esse aumento é de três vezes. Já o tabagismo aumenta o risco de demência em 30 a 40%.

“A família e amigos próximos são os principais grupos de apoio nessa jornada. O papel desse grupo, de suma importância, é a observação e comunicação entre si sobre a percepção desses sintomas, estratégia pela busca de investigação médica (diagnóstico da doença), procurar ajuda psicológica e acolhimento do paciente. Os familiares devem abraçar a causa, no sentido de não julgar e sim buscar direcionamentos e orientações profissionais. Venha conversar conosco na clínica DMI ”, conclui a especialista.


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Da Redação
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