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Pólipo uterino: saiba sintomas e como ele pode afetar a fertilidade

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Foto: Freepik



Pólipos uterinos: Você já ouviu falar? Eles preocupam muitas mulheres.

Os pólipos são caracterizados pela formação de células benignas localizadas na parte interna do útero (endométrio) e possuem maior probabilidade de se desenvolver em mulheres entre 40 e 50 anos. Isso porque ocorrem normalmente em mulheres na pré-menopausa ou após a menopausa.

Mesmo com baixo potencial de malignidade, a idade, o tamanho dos pólipos e problemas de saúde são considerados fatores de risco e devem ser observados com cuidado, pois podem causar infertilidade, dependendo de sua localização, tamanho e quantidade. No caso das gestantes, pode aumentar o risco de abortos.

Outros fatores que podem desencadear o surgimento de pólipos uterinos é o sobrepeso e a pressão alta (hipertensão).


- Causas:

A verdade é que a razão exata pela qual os pólipos se formam ainda é desconhecida, mas consideramos as oscilações nos níveis hormonais como um fator. O estrogênio, que desempenha um papel no engrossamento do endométrio a cada mês, é um dos hormônios que pode estar relacionado ao crescimento dos pólipos uterinos.


- Sintomas:

Períodos menstruais irregulares

Fluxo excepcionalmente intenso durante a menstruação

Sangramento ou manchas entre menstruações

Sangramento vaginal após a menopausa


- Infertilidade:

O sintoma mais comum de fato períodos menstruais irregulares ou imprevisíveis

Outros sintomas incluem sangramento menstrual prolongado ou excessivo (menorragia ou hipermenorreia), sangramento entre os períodos e sangramento após a menopausa ou relação sexual. Os pólipos uterinos são a causa de sangramento anormal em cerca de 25% desses casos.

A incapacidade de engravidar ou de abortos espontâneos também são possíveis sintomas de pólipos uterinos.


- Diagnóstico:

Em primeiro lugar, durante a consulta clínica na qual o ginecologista deve procurar saber seu histórico menstrual e possível dificuldade para engravidar. É importante que essa conversa seja franca e que a paciente mencione todo e qualquer sintoma incomum que esteja experimentando, como sangramento excessivo ou escapes entre os períodos, por exemplo.

O médico também fará um exame ginecológico e poderá solicitar exames ou procedimentos adicionais.


- Tratamento:

O tratamento pode não ser necessário se os pólipos não apresentarem sintomas, ou seja, não interferirem na qualidade de vida da mulher. Os possíveis tratamentos para os pólipos uterinos incluem:

Medicamentos que ajudam a regular o equilíbrio hormonal podem ser usados como tratamento temporário. Esses medicamentos contribuem para aliviar os sintomas. No entanto, os sintomas geralmente retornam depois que os medicamentos são interrompidos.

Histeroscopia cirúrgica é talvez o método de tratamento mais comum para a retirada dos pólipos. Trata-se de uma cirurgia sem cortes.

Caso não seja possível remover um pólipo, pode ser que uma cirurgia adicional seja necessária. A histerectomia (remoção do útero) normalmente é considerada apenas nos casos em que células cancerosas são encontradas nos pólipos uterinos.


- Prevenção:

Infelizmente não há prevenção. Por isso, é importante manter consultas regulares com o seu ginecologista e ficar atenta a qualquer alteração em especial no seu ciclo menstrual e menstruação. Além disso, vale ficar alerta para os fatores de risco, como obesidade, hipertensão ou uso de tamoxifeno para tratar câncer de mama.

 

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Da Redação
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