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Mania de chupar o dedo: quando ligar o sinal de alerta?

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Foto:Getty Images




Chupar o dedo é um ato comum em bebês ou em crianças menores de 3 anos de idade, mas se a mesma situação é observada em adultos? Certamente pode causar estranheza para a maioria das pessoas.

Em um reality brasileiro, o cantor, ator e dublador Tiago Abravanel foi flagrado inúmeras vezes com o dedo na boca. Nas redes sociais, muitos diziam que essa seria uma ‘tática de jogo’, mas familiares revelaram que a mania do artista existe desde a infância. 

Estudos mostram que esse comportamento está ligado diretamente ao instinto de sobrevivência, acionado em alguma situação específica na infância. De acordo com a psicóloga Marianne Brandão, hábitos como chupar o dedo, dormir com naninhas ou paninhos, se perduram até a vida adulta, podem ser sinais de ansiedade com indicação de análise em terapia.

“Fundamentalmente, estes objetos são um sistema de apoio emocional que pode oferecer muita tranquilidade a uma criança que enfrenta ansiedade de separação ou uma circunstância incerta. No geral, enquanto adultos esses objetos serão adaptados para essa fase, por exemplo de um relógio do pai, uma camisa ou pijama velho. Porém, se um adulto tem costume de dormir com “paninho transicional” seria um caso para analisar em terapia”, explica a psicóloga.

Os hábitos, segundo a especialista, surgem principalmente na infância, como forma de lidar com o estresse. Outras vezes, as crianças aprendem imitando adultos.

“Alguns hábitos podem ter efeitos nocivos. Chupar o polegar, por exemplo, pode levar a problemas dentários. Já alguns comportamentos podem ser socialmente embaraçosos ou irritantes.  Em geral, é melhor não prestar muita atenção ao hábito porque as crianças geralmente superam ou aprendem a controlá-los, especialmente em situações sociais”, conta a Marianne.


Como se livrar do hábito?

Se livrar de hábitos nocivos é uma manifestação individual e não funciona sob a pressão exterior. De maneira geral, o processo começa pela etapa do autorreconhecimento que pode ser ativado pela psicoterapia.

“Em qualquer momento, se um comportamento altera a sua rotina, é interessante fazer a leitura desse comportamento em terapia”, finaliza a especialista.



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Jaqueliny Siqueira
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