Foto: Yala Sena/Cidadeverde.com
O juiz Antônio Reis de Jesus Nollêto, na 1ª Vara do Tribunal do Júri, em decisão do dia 15 de março, negou pedido de adiamento do julgamento que está marcado para o dia 24 de março, contra o advogado e ex-vereador Djalma Filho, acusado de ser o mandante do assassinato do jornalista Donizetti Adalto em setembro de 1998, em Teresina.
O julgamento deveria ter ocorrido em outubro de 2021, mas Djalma Filho trocou de advogados e a nova defesa assumiu na semana do julgamento, e por isso pediu um prazo de 180 dias para o estudar o processo.
Antônio Nollêto concedeu esse prazo e marcou para o dia 24 de março deste ano o julgamento no Tribunal Popular do Júri. Agora a defesa decidiu pedir mais um adiamento, mas ele foi negado pelo juiz.
“Não assiste razão à defesa, tampouco fundamentação legal e razoável para o adiamento requerido pela defesa. Ante o exposto, indefiro os mencionados pleitos, mantendo a sessão plenária, para o dia 24 de março de 2022, às 08h30”, afirmou o juiz na decisão publicada nesta sexta-feira (18), no Diário Oficial do Tribunal de Justiça.
O crime
O jornalista Donizetti Adalto foi morto na noite de 19 em setembro de 1998, na Avenida Marechal Castelo Branco, zona Norte de Teresina. O jornalista, que era candidato a deputado federal, estava no carro na companhia do então vereador Djalma Filho, apontado como mandante do crime.
O ex-vereador é acusado de homicídio triplamente qualificado e, caso seja condenado, pode pegar uma pena de até 30 anos de prisão.
Também são réus no caso:
Fabrício de Jesus Costa Lima;
Sergio Ricardo do Nascimento Silva;
João Evangelista de Meneses;
Ricardo Luiz Alves de Sousa.
Bárbara Rodrigues
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