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Moro diz abrir mão de disputar Presidência após se filiar à União Brasil

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Foto: Marcos Correa/PR

O ex-juiz Sergio Moro (Podemos-PR) afirmou nesta quinta-feira (31) abrir mão, "nesse momento", de sua pré-candidatura à Presidência após ter assinado ficha de filiação à União Brasil em São Paulo.

"O Brasil precisa de uma alternativa que livre o país dos extremos, da instabilidade e da radicalização. Por isso, aceitei o convite do presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar, para me filiar ao partido e, assim, facilitar as negociações das forças políticas de centro democrático em busca de uma candidatura presidencial única", escreveu.

"A troca de legenda foi comunicada à direção do Podemos, a quem agradeço todo o apoio. Para ingressar no novo partido, abro mão, nesse momento, da pré-candidatura presidencial e serei um soldado da democracia para recuperar o sonho de um Brasil melhor", completou.

O pré-candidato à Presidência da República está em São Paulo, para onde transferiu seu domicílio eleitoral. O ato de filiação foi realizado com a presença do deputado Júnior Bozella (SP) e o coordenador de sua campanha, Luis Felipe Cunha.

Cunha afirma que não está ainda definido a qual cargo o ex-juiz concorrerá e que essa decisão será construída com Luciano Bivar, presidente da sigla.

"Você não chega em um partido exigindo posições. Moro tem o desprendimento necessário para participar da construção de um projeto de país", disse o coordenador à Folha.

"O Moro se filia à União Brasil com a credencial de ter 10% do eleitorado. Esses votos de Moro são de opinião e são um ativo que ele tem. Certamente, isso será considerado", disse.

Antes mesmo de ser homologada em cartório, a filiação já é alvo de questionamentos internos de uma ala da União Brasil que não quer que Moro saia candidato ao Palácio do Planalto pela legenda.

Segundo integrantes do partido, o grupo de ACM Neto (BA) indicou veto a essa possibilidade. 

Dirigentes da União dizem que há possibilidade de ele ser candidato a deputado federal.

Moro vinha sendo pressionado no Podemos a desistir da candidatura presidencial. A presidente do partido, Renata Abreu (SP), dizia a aliados não estar disposta a investir financeiramente numa campanha à Presidência.

A decisão do ex-juiz de trocar de partido foi tomada em decorrência dessas sinalizações de Renata e pela avaliação de que o Podemos preferia investir em candidaturas locais.

Diferentemente do Podemos, a União Brasil tem um fundo eleitoral e partidário robusto, além de ter mais tempo de televisão.

Moro se filiou ao Podemos em novembro do ano passado dizendo ter o propósito de ser candidato ao Palácio do Planalto. Depois disso, após questionamentos de políticos de que ele poderia se candidatar a outro cargo, afirmou mais de uma vez que manteria a intenção de ficar na corrida presidencial.

O plano, entretanto, pode ser reformulado. Segundo o coordenador da campanha de Moro, o ex-juiz admite desistir de disputar a Presidência. A ideia é que ele debata com Bivar e decida em conjunto com o dirigente partidário a qual cargo será candidato.

Segundo a última pesquisa Datafolha, realizada na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro (PL) demonstrou ter recuperado um pouco de fôlego na corrida para o Palácio do Planalto e chegou a 26% de intenções de voto na disputa, que segue sendo liderada pelo petista Luiz Inácio Lula da Silva, com 43%.

Empatados em terceiro lugar vêm Moro e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT, 6%), seguidos de perto por um pelotão de adversários.

Moro vinha sendo pressionado no Podemos a desistir da candidatura presidencial. A presidente do partido, Renata Abreu (SP), dizia a aliados não estar disposta a investir financeiramente numa campanha à Presidência.

A decisão do ex-juiz de trocar de partido foi tomada em decorrência dessas sinalizações de Renata e pela avaliação de que o Podemos preferia investir em candidaturas locais.

Diferentemente do Podemos, a União Brasil tem um fundo eleitoral e partidário robusto, além de ter mais tempo de televisão.

Moro se filiou ao Podemos em novembro do ano passado dizendo ter o propósito de ser candidato ao Palácio do Planalto. Depois disso, após questionamentos de políticos de que ele poderia se candidatar a outro cargo, afirmou mais de uma vez que manteria a intenção de ficar na corrida presidencial.

O plano, entretanto, pode ser reformulado. Segundo o coordenador da campanha de Moro, o ex-juiz admite desistir de disputar a Presidência. A ideia é que ele debata com Bivar e decida em conjunto com o dirigente partidário a qual cargo será candidato.

Segundo a última pesquisa Datafolha, realizada na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro (PL) demonstrou ter recuperado um pouco de fôlego na corrida para o Palácio do Planalto e chegou a 26% de intenções de voto na disputa, que segue sendo liderada pelo petista Luiz Inácio Lula da Silva, com 43%.

Empatados em terceiro lugar vêm Moro e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT, 6%), seguidos de perto por um pelotão de adversários.

Fonte: Folhapress

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