Segundo ele, foram utilizadas dentro das normas, do que os parlamentares têm direito. “Não é essa farra que está saindo aí. Eu, como deputado, tenho uma cota de cinco passagens por mês: quatro de Brasília – Teresina – Brasília e uma Brasília – Rio de Janeiro – Brasília, mas essa cota é em dinheiro e com as promoções das agências aéreas essas passagens se triplicam dentro do valor autorizado”, explicou o deputado.
Ele afirma que o Congresso é um espelho da sociedade, “nem pior e nem melhor”. “A quase totalidade dos parlamentares do Congresso Nacional primam pelo seu trabalho e usam dentro das normas aquilo que tem direito”.
Marcelo Castro disse que lembra das últimas três passagens que doou: “Dei uma passagem para uma senhora que tinha tumor cerebral em São Paulo, outra a pedido de um prefeito, para uma moça de Brasília que véu fazer concurso em Teresina e para, com licença, para Sarifa Bengell a pedido da vice-prefeita, Kátia Tapety, para o Rio de Janeiro, para participar de um evento em defesa de sua classe”, declarou.
Neto Sambaíba
Sobre as eleições de 2010, o deputado rebateu as críticas do outro pré-candidato ao governo também pelo PMDB, Neto Sambaíba, que teria dito que ele representava a elite do partido. “O Sambaíba tem o direito de pleitear a qualquer cargo político, inclusive cargo de governador. Se ele disse que sou da elite, isso não corresponde a realidade. Estou a quase 30 anos na vida pública e tive uma vida dura, venho das bases e represento essa base”, finalizou.
Caroline Oliveira
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