Casas de taipa e cobertas de palha representam a falta de estrutura, precariedade e pobreza na zona rural dos municípios. Esse cenário, no entanto, aos poucos vai mudando e transforma a vida de centenas de agricultores familiares no Piauí. O projeto Caprichando a Moradia está finalizando a primeira etapa com a construção de 256 casas em todo o Estado ao valor de R$ 6.500 por unidade.

 

 
“Se fosse para construir com nossos recursos não daria. Espero terminar em maio nossa casa porque as chuvas atrapalham as obras”, comemora Maria Helenúcia. Para Gercira da Purificação, a nova moradia significa segurança para ela e outros sete parentes. “Minha casa era de taipa e estava para cair. Agora tenho banheiro em casa e por isso estou feliz”. Ambas são agricultoras familiares do povoado Ema em José de Freitas, onde o projeto é para 42 residências, 14 só nesta localidade.
 
“Estamos vivenciando essa experiência que leva casas para famílias carentes em vários municípios. Aqui as famílias entram com a mão de obra e ficam isentas de prestação. É um somatório de esforços que faz com que dona Jacira tenha oportunidade mais oportunidade, pois sua casa corria o risco de cair e agora está sob o teto de uma casa digna”, afirma o deputado João de Deus (PT)em visita ao povoado Ema.
 
O programa Caprichando a Moradia é realizado através de convênio entre os governos federal e estadual, a Cooperativa de Habitação dos Agricultores Familiares e o Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar. De acordo com um dos diretores do Sintraf de José de Freitas, Robervaldo Rocha, a ação se estende para outros municípios.
 
“Estão sendo construídas casas em São João do Arraial, Altos, Murici dos Portelas, União e José de Freitas, entre outras cidades. Estamos concluindo a primeira etapa e em junho começamos a segunda. Os agricultores familiares recebem 34 sacos de cimento, quatro mil tijolos e 1800 telhas”, destacou.