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Projeto investe 1 milhão para tirar catadores do aterro sanitário

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Yala Sena/Cidadeverde.com
 
A secretária municipal de Trabalho, Cidadania, e Assistência Social, Graça Amorim, foi na tarde desta terça-feira (28) ao Parque Dagmar Mazza, zona sul da capital, para anunciar o projeto de criação de uma cooperativa para os catadores de lixo. O investimento da ordem de R$ 1 milhão pretende dar qualificação para que os trabalhadores deixem o aterro sanitário de Teresina e lucrem mais com sua produtividade.
 
Com a cooperativa, duzentas famílias beneficiadas serão independentes dos intermediários, que hoje lhes pagam R$ 0,25 por quilo de plástico. Para terceiros, a venda direta sairá de R$ 1,50 a R$ 1,70. O projeto será realizado em parceria com Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Correios, e Sebrae. A Funasa entra na sequência com a construção de um galpão e um telecentro.
 
Graça Amorim destacou que as condições são sub-humanas. A pedido do prefeito Sílvio Mendes, a secretária tomou a dianteira do projeto para retirar as famílias do lixão e lhes proporcionar geração de renda.
 
 
A intenção é de que os próprios catadores gerenciem o seu serviço. Para tanto, todos serão capacitados para usar equipamentos e roupas apropriados. "Eles não vão poder mais voltar com um saco nas costas", disse a vereadora, que prometeu dar "um cascudo" em cada catador caso eles trabalhem de forma irregular. "O projeto só vai para a frente se houver dedicação das famílias", frisou.
 
Graça Amorim ainda afirmou que a secretaria realizará ações educativas em escolas, supermercados e outros espaços, para que a seleção do lixo reciclável seja realizada no local e o mesmo encaminhado diretamente aos catadores.
 
Yala Sena (flash do Parque Dagmar Mazza)
Fábio Lima (Da Redação)
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