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Sintetro se reunirá com TRT para pedir garantia no pagamento dos salários

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Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com

O Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários (Sintetro) se reunirá com o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para pedir um aditivo que garanta o pagamento dos salários dos motoristas e cobradores do transporte público de Teresina, mesmo sem o repasse da Prefeitura.

Nessa quinta-feira (19), as empresas de ônibus informaram aos trabalhadores que não iriam pagar os 40% do salário porque ainda não haviam recebido o repasse da Prefeitura de Teresina, porém o secretário de Imprensa do Sintetro, Cláudio Gomes, informou ao Cidadeverde.com que o município já fez a transferência do valor aos empresários.

“A própria Prefeitura mesmo, na sexta-feira à tarde, fez esses repasses dos empresários, foi feito sim o pagamento, então é só questão de cair na conta do trabalhador. A gente recebeu até os boletos bancários do depósito da Prefeitura fazendo o repasse para o Setut, então a gente acredita que hoje, todas as empresas possam estar pagando seus funcionários”, disse o secretário.

Foto: Cidadeverde.com

Por conta desse impasse, o Sintetro solicitará ao TRT a garantia do pagamento do salário nos meses conseguintes. De acordo com o gabinete da desembargadora Liana Chaib, a reunião com os trabalhadores está marcada para amanhã, às 11h.

“Duas empresas fizeram esse pagamento, até a gente se alegrou um pouco, mas nove empresas sem pagar é triste. Nós temos uma reunião com o TRT, para que a gente possa está exigindo um aditivo para que isso acabe, para que isso seja lei, eles pagarem, fazerem o pagamento, mesmo a Prefeitura não dando esse repasse”, acrescenta Cláudio Gomes.

De acordo com a categoria, o pagamento dos trabalhadores é realizado de forma quinzenal, sendo 60% do valor até o 5º dia útil do mês e o restante, 40%, entre o dia 20 de cada mês.

Após greve dos trabalhadores e diversas reuniões com os setores responsáveis, foi fechado um acordo para que o salário do motorista ficasse em R$ 2 mil, o cobrador em R$ 1.231 e dos fiscais R$ 1.325. Já o plano de saúde ficou de R$ 60 e o vale refeição de R$ 170. Ao todo são 1,2 mil trabalhadores que atuam no transporte coletivo da capital.

 

Rebeca Lima 
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