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TRT marca data para pagamentos e paralisação dos motoristas de ônibus é suspensa

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O impasse no pagamento dos motoristas e cobradores de ônibus foi resolvido em uma nova reunião com o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) ocorrida na manhã desta quarta-feira (25). Com isso a categoria decidiu que não iria paralisar.

Segundo a desembargadora Liana Chaib, foi fechado um acordo, acrescentando um item na convenção coletiva determinando o pagamento quinzenal dos trabalhadores, que estava sendo reivindicado pela categoria. 

“Nessa reunião nós fizemos um aditivo a convenção, porque na verdade, na convenção passada, havia o adiamento da quinzena e nessa, que nós firmamos há um mês atrás, essa cláusula não foi reinserida e agora nós reinserimos essa cláusula do pagamento da quinzena adiantado”, explica a desembargadora Liana Chaib. 

Além disso, a desembargadora ressaltou que foi definido a data fixa para o repasse de recursos da Prefeitura ao Setut. “Uma outra situação que ficou clara agora foi a data fixa onde a Prefeitura vai pagar os R$ 850 mil que será todo dia 4”, acrescenta.

O superintendente Municipal de Transportes e Trânsito, major Cláudio Pessoa, ressalta que a definição dessa nova data irá facilitar o repasse mensal ao Setut. 

“É um procedimento que só vem  facilitar as ações, tanto por parte dos sindicatos, como por parte da Prefeitura nos pagamentos, acreditamos que a partir de agora nós não vamos ter mais problemas nesse aspecto” informa o major Cláudio Pessoa. 

Sobre as alegações do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (Sintetro) em relação à irregularidades na carteira de trabalho e situação irregular dos trabalhadores que provocou a paralisação de alguns ônibus ontem (24), a desembargadora Liana Chaib orientou que eles procurem os órgãos de fiscalização competentes. Já os trabalhadores afirmaram que não iriam mais paralisar. 

“Esse assunto foi trazido como uma possível paralisação e nós orientamos que essa parte tem que haver a fiscalização pelos órgãos competentes, TRT, Ministério Publico do Trabalho, para que haja a fiscalização. Eles entenderam e nos prometeram a não paralisar porque existem órgãos competentes para fiscalizar isso”, completou Liana Chaib.

Outras irregularidades

Antônio Cardoso, presidente do Sintetro, informa que a situação irregular de alguns trabalhadores será discutida por meios judiciais. 

“A gente já tem os processos em andamento, uma data marcada no Ministério Público do Trabalho para que haja uma investigação nesse sentido e isso vai ser resolvido via justiça”, diz Antônio Cardoso. 

Com a definição do pagamento quinzenal da categoria, o presidente do Sintetro diz que espera não ter mais impasses nos próximos meses. 

“A gente espera que agora ocorra tudo bem até o próximo ano, que é o tempo que vai ter a nova convenção coletiva e a gente espera que não seja tão turbulenta como essa foi”, ressalta.

O impasse

O impasse começou porque a categoria foi informada pelo Setut que não iria receber o pagamento no dia 20 de maio pois estaria faltando o repasse de R$ 850 mil por parte da Prefeitura de Teresina. 

O Sintetro ainda alegou que na convenção coletiva foi retirado pelo Setut a cláusula que determinava o pagamento de forma quinzenal e que ainda permanecem várias irregularidades, como trabalhadores sem carteira assinada.

Na terça-feira (24), os trabalhadores do transporte coletivo urbano de Teresina paralisaram, com alguns ônibus dos consórcios Sul e Urbanus. Segundo Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários (Sintetro), as garagens das empresas foram bloqueadas por conta de funcionários em situação irregular e acordos que não estão sendo cumpridos pelos empresários. 

 

Flash Rebeca Lima 
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