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Franze Silva apresenta repúdio corte de 14,5% nas verbas do MEC para universidades

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Foto: Arquivo Cidade Verde

O deputado estadual Franzé Silva (PT) apresentou, durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), na quarta-feira (1º), voto de repúdio ao presidente da República Jair Bolsonaro (PL), após o anúncio, por parte do Governo Federal, de corte de 14,5% da verba do Ministério da Educação (MEC) destinada ao custeio de universidades e institutos federais no Brasil. O corte equivale a R$ 3,23 bilhões e afeta o orçamento discricionário.

Tal orçamento inclui despesas como auxílio estudantil, bolsas de programas estudantis e gastos referentes à manutenção de segurança das instituições e contas de água e telefone, afetando, ainda, outras entidades, como o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

No Piauí, por exemplo, o bloqueio representa, somente no Instituto Federal do Piauí (IFPI), uma perda de R$ 10 milhões. Em seu pronunciamento na Alepi, Franzé Silva afirmou que “Bolsonaro é inimigo da educação, quer criar um país de ignorantes para servirem ao seu desgoverno. Ele quer impedir que os mais pobres tenham oportunidade de mudar de vida, de terem educação de qualidade e empregos, que alcancem cidadania e dignidade. Este é o governo do atraso”.

Ainda de acordo com o deputado Franzé Silva, “nos governos Lula e Dilma, de 2003 a 2014, em todo o Brasil, foram abertas 18 universidades federais, mais de 360 institutos federais, 173 novos campi universitários, 422 escolas técnicas. De 2003 a 2016, a quantidade de estudantes em universidades triplicou, saltando de 3 milhões para 8 milhões. O número de alunos que entraram em universidades duplicou, passando de 505 mil para 932 mil”.

No Piauí, foram abertos sete campi dos institutos federais – Cocal, Pedro II, Teresina, Campo maior, Valença do Piauí, Oeiras e São João do Piauí – e o campus da Universidade Federal em Bom Jesus. “Com mais esse ataque, Bolsonaro segue seu plano de destruir a educação no Brasil e a esperança de redenção de nosso povo, promovendo o desmonte na educação pública, censurando a liberdade acadêmica, destruindo avanços conquistados nas últimas décadas”, assevera.

 

Paula Sampaio (com informações da assessoria)
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