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Relacionamento tóxico causa sofrimento e possui sinais sutis; veja como identificar

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Um relacionamento tóxico ou abusivo nem sempre é fácil de identificar. Estar ao lado de uma pessoa deveria ser, pelo menos em tese, prazeroso e que deixasse o outro bem, mas quando te traz sofrimento? Na maioria das vezes, ele possui sinais sutis e difíceis de serem reconhecidos.

Segundo Danilo Camury, psicólgo e terapeuta cognitivo comportamental, esse tipo de relacionamento pode ocorrer até entre amigos. "Relacionamento tóxico ou abusivo, provocam um certo sofrimento no outro. Relacionamento entre amizades, namorados, casais, tudo isso pode produzir sofrimento quando acontece agressões físicas, verbais, psicológicas e até abusos patrimoniais. As relações tóxicas podem até adoecer o outro. (...) O abusos podem ser físicos, emocionais, verbais ou financeiros”, disse. 


Sinais de relacionamento tóxico

- Excesso de ciúme e controle
- Falta de honestidade
- Comunicação agressiva
- Abusos financeiros
- Estresse constante
- Impedimento para manter outros relacionamentos
- A pessoa te diminui e não te apoia
- Sentir medo de conversar com o outro
- Falta de respeito às suas individualidades
- A pessoa sempre promete melhorar

 

Como identificar

Ainda de acordo com o especialista, pesquisas apontam que o ciclo do relacionamento abusivo segue um padrão comportamental, iniciando com muita tensão, agressão e reconciliação, mas tudo acaba voltando.

"Ele começa geralmente no aspecto da tensão, entre um casal, com uma certa discussão, com muito ciúmes, proibições e acaba que isso gera um conflito. Às vezes acontece uma agressão de fato física e psicológica e depois, quando terminam essa parte, as pessoas acabam entrando no que a gente chama de ‘lua de mel’, onde se pede perdão, diz que vai melhorar, que vai mudar, mas logo depois volta a acontecer tudo de novo”, explica o psicólogo.

Danilo Camury conta também que em uma relação como essa, os atos abusivos acontecem várias vezes, mesmo com pessoas com grau de instrução e até sócio-economica. "Mesmo com esses sinais, essas pessoas permanecem na relação abusiva e os pesquisadores já estão avançando para entender o porque isso acontecesse. Portanto, é necessário buscar um consultório terapêutico, um psícologo junto com um psiquiatra para trabalhar as demandas emocionais que fazem elas permanecerem nessas situações, mesmo identificando", orientou.

 


Jaqueliny Siqueira
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