O aeroporto Petrônio Portela, em Teresina, foi acionado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para adotar ações preventivas de controle a gripe suína, cujo nome oficial é "influenza A (H1N1)". Cerca de 500 mil pessoas passam pelo aeroporto da capital piauiense por ano. Duas empresas aéreas – Tam e Gol – ofertam passagem para o Estado.

A Vigilância Sanitária do Estado está monitorando os passageiros que chegam à capital piauiense, principalmente após registro de paciente suspeito em Fortaleza, no Ceará, estado vizinho ao Piauí.

Passageiros de vôos provenientes dos outros Estados e até do exterior estão sendo acompanhados atentamente por técnicos da vigilância sanitária. A equipe abordará turistas nos embarques e desembarques  caso apresentem sinais da doença, como tosse e febre.

A diretora da vigilância sanitária no Estado, Tatiana Chaves, destaca que é um trabalho preventivo de controle para evitar casos no Estado. “Se for detectado um passageiro com sintomas suspeitos, imediatamente, o comandante da aeronave entra em contato com a torre e aciona a Anvisa. Os técnicos entram em contato com o passageiro e se for casos suspeito é encaminhado ao hospital Natan Portela”, informou Tatiana Chaves.

Essa semana, a Secretaria de Saúde capacitou equipes para lidar com pacientes com a gripe suína e destinou três leitos com sala isolada para atender os pacientes.

 

O Ministério da Saúde informou na tarde desta sexta-feira que subiu para sete o número de casos suspeitos da gripe suína. O órgão informou que três dos pacientes estão internados em Minas Gerais, dois em São Paulo, um no Espírito Santo e outro no Rio de Janeiro.

Os 13 Estados onde há pacientes sendo monitorados --mas cujos casos não são considerados suspeitos pelos critérios do ministério-- são: Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e São Paulo.

 

Ainda não há confirmação de contaminação da doença no país. Os pacientes cujos casos são considerados suspeitos passam por tratamento médico.

 

No caso de suspeita da doença, o paciente tem de apresentar febre acima de 38ºC de maneira repentina e tosse acompanhada por alguns dos sintomas: dor de cabeça, dor nas articulações, dor de garganta. O doente também tem de ter apresentado os sintomas dez dias após ter deixado a área infectada ou ter tido contato com uma pessoa contaminada.