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Sindicatos denunciam problemas estruturais no prédio do IML em Teresina

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Representantes do Sindicato dos Médicos do Piauí (Simepi) e associações da Polícia Civil e Peritos Criminais realizaram nesta quinta-feira (30) uma fiscalização no prédio do Instituto Médico Legal (IML), na zona Sul de Teresina. De acordo com as categorias, o local não possui as condições estruturais adequadas para funcionar, o que tem repercutido também no atendimento à sociedade. 

Os sindicatos denunciam a deficiência na estrutura, como falta de geladeiras suficientes para os corpos, falta de higiene, local de repouso dos profissionais com camas sem colchões. 

“Lá no IML, o que nós presenciamos foi estarrecedor. O mau cheiro, a sujeira, muito mais parece uma pocilga do que um local de trabalho”, disse o presidente do Sindicato dos Médicos, Samuel Rego. 

As categorias cobram uma resposta do Governo do Estado quanto a situação e prometem continuar mobilizadas para buscar melhorias nas condições de trabalho. 

Ainda segundo o presidente do Simepi, o trabalho de fiscalização deve ser estendido para outros locais, em parceria com sindicatos de diversas categorias. 

“Vamos continuar, em hospitais, prisões, delegacias, para estar mostrando para a sociedade e cobrando uma posição urgente em relação a essas áreas que são tão importantes e que tem se colocado de frente durante a pandemia da covid”, destacou.

Foto: Simepi 

Outro lado 

Sobre as denúncias, o  diretor do Departamento de Polícia Técnico-Científica da Polícia Civil, Antônio Nunes, afirmou que nos últimos dias foi realizado um levantamento sobre a atual situação estrutural do IML, incluindo o funcionamento das geladeiras que acomodam os corpos. Segundo ele, equipes da Delegacia Geral e da Secretaria de Segurança Pública devem ir ao local nesta sexta-feira para verificar as demandas. 

"Em termos de estruturação, é preciso pontuar que a gente sempre teve problema no IML, desde que foi entregue. Foi entregue em 2012, um prédio mal feito, com péssimo acabamento, com goteiras. A gente vem consertando de lá pra cá. Não é algo que foi entregue normal e que a gente deteriorou", destacou Antônio Nunes.

 

 


Natanael Souza
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