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Ministério da Saúde esclarece as dúvidas mais frequentes sobre asma; confira

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Foto: Arquivo Cidadeverde.com 

A asma é uma condição definida como doença crônica não transmissível inflamatória das vias aéreas ou brônquios. Segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019, 5,3% dos entrevistados referiram diagnóstico de asma, representando 8,4 milhões de brasileiros. Além disso, dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) estimam que 23,2% dos adolescentes do 9º ano de escolas públicas e privadas da população brasileira possuem algum tipo de sintoma relacionado à asma, com a incidência de sintomas variando de 19,8% a 24,9% entre as regiões do País.

Mas o problema, caracterizado por um processo complexo que, de modo geral, afeta todo o organismo, ainda traz muitos questionamentos. O Ministério da Saúde esclarece algumas dessas dúvidas.

A asma tem cura?
Não. A asma é caracterizada como uma doença crônica e a ocorrência de crises e sintomas pode variar ao longo do tempo. Ou seja, a pessoa pode passar um longo período sem sintomas, mas fatores desencadeantes podem iniciar crises. Embora não exista cura para a asma, é possível controlá-la com o tratamento adequado e prevenção de fatores desencadeantes.

Quem tem diagnóstico de asma deve manter o tratamento, mesmo no contexto da Covid-19?
Sim. O controle da asma é de suma importância, especialmente no contexto da Covid-19. A adesão ao tratamento evita o agravamento da condição e complicações podem ser evitadas.

A asma e o cigarro possuem relação?
Sim. Segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, a fumaça do cigarro é prejudicial mesmo quando a pessoa não faz uso direto do tabaco, mas convive com pessoas fumantes. É o caso dos fumantes passivos, que podem ter aumento na inflamação dos brônquios por conta dessas situações. Além disso, o tabaco prejudica a saúde pulmonar de forma geral e pode desenvolver ou agravar outras doenças.

As bombinhas utilizadas para tratamento da asma viciam?
Não. Os medicamentos de via inalatória utilizados para o tratamento da asma (conhecidos como “bombinhas”) não viciam. Porém, com a progressão do quadro inflamatório da asma, eles podem se tornar insuficientes para fornecer a resposta terapêutica desejada, necessitando ajuste da dose ou troca.

O tratamento da asma envolve apenas medicamentos?
Não. Os medicamentos são importantes no controle da asma, no entanto, é fundamental a adesão de outras medidas que contribuem para o controle da doença, como evitar o contato com substâncias que desencadeiam crises (ex. alérgenos, fumaça de cigarro).

Quem tem asma não pode praticar atividade física?
Não. A prática de atividades físicas é recomendável no tratamento da asma, no entanto, deve ser feita após avaliação médica e com orientação adequada para a execução de forma segura, considerando a capacidade respiratória do paciente acometido.

Só devo procurar o serviço de saúde quando tenho sintomas respiratórios graves?
Não. O acompanhamento da pessoa com asma, mesmo com sintomas leves, é fundamental para o adequado tratamento e a prevenção de crises. Nas Unidades Básicas de Saúde são ofertadas ações de prevenção dos fatores de risco que agravam os casos de asma, além da assistência para o diagnóstico e tratamento.

 

Fonte: Ministério da Saúde

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