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Prevenção é a melhor forma de evitar infecção por raiva em humanos

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Problema de saúde pública que pode afetar seres humanos, rebanhos e animais domésticos, a raiva é uma doença infecciosa viral aguda e grave, com letalidade próxima a 100%. O vírus da raiva é transmitido para os seres humanos pela saliva de animais infectados, principalmente por meio da mordida, mas também pela arranhadura ou lambedura desses animais em pessoas.

O diagnóstico é feito por meio de exame laboratorial. A doença provoca febre, delírios, espasmos musculares involuntários generalizados e convulsões, além de evoluir para quadros de paralisia, levando a paradas cardiorrespiratórias.

A vacinação de cães e gatos é uma das formas mais eficazes de prevenir a raiva nesses animais e, consequentemente, também em seres humanos. É importante evitar se aproximar de animais domésticos desconhecidos e não tocá-los quando estiverem se alimentando, com filhotes ou dormindo. Em caso de agressão por animais, é preciso lavar o ferimento com água corrente e sabão imediatamente e buscar atendimento médico para orientações sobre a necessidade de receber a vacina antirrábica.

Em grupos considerados de risco, devido às atividades desempenhadas, a aplicação da vacina antirrábica é indicada de maneira preventiva para:

• médicos veterinários; biólogos; profissionais de laboratório de virologia e anatomopatologia para raiva; estudantes de medicina veterinária, zootecnia, biologia, agronomia, agrotécnica e áreas afins;

• pessoas que atuam na captura, contenção, manejo, coleta de amostras, vacinação, pesquisas, investigações ecopidemiológicas, identificação e classificação de mamíferos como os domésticos (cão e gato) ou de produção (bovídeos, equídeos, caprinos, ovinos e suínos), animais silvestres de vida livre ou de cativeiro, inclusive funcionários de zoológicos;

• espeleólogos (pesquisadores de cavernas), guias de ecoturismo, pescadores e outros profissionais que trabalham em áreas de risco.

Pessoas com risco de exposição ocasional ao vírus, como turistas que viajam para áreas de raiva não controlada, devem ser avaliados individualmente.

Atualmente, os morcegos hematófogos correspondem pela maior parcela de casos de raiva em humanos. Além de cães e gatos, também há registro de transmissão por raposas e primatas.



Fonte: Ministério da Saúde

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