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Brad Pitt pode não reconhecer o próprio rosto; entenda a doença do ator

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Foto: Agnews


 

Parece ironia, mas um dos homens mais bonitos da história pode não reconhecer o próprio rosto. A 'prosopagnosia' é uma doença que afeta a percepção de estímulos visuais e prejudica a identificação de rostos, mesmo de pessoas do convívio do paciente. Ela ganhou destaque após declarações do ator Brad Pitt de que seria portador da doença. O artista alega buscar o diagnóstico desde 2013 e que a condição gera constrangimento e transtornos que o fizeram se isolar.

A 'prosopagnosia' é também conhecida como "cegueira facial" ou "agnosia facial" e, em casos mais graves o paciente não consegue distinguir um rosto de um objeto, por exemplo.

A condição ainda possui muitos pontos em aberto o que dificulta uma série de medidas para o tratamento da doença. Atualmente, seu tratamento se baseia apenas em estratégias compensatórias, no desenvolvimento de outros meios para reconhecer os indivíduos, como voz, roupas e outros atributos físicos, entretanto, essas técnicas não são tão eficazes quanto reconhecer um rosto.

Acredita-se que a condição resulte de anormalidades, danos ou deficiências no giro fusiforme direito, uma dobra no cérebro que parece coordenar os sistemas neurais que controlam a percepção facial e a memória. 


Doenças degenerativas

A prosopagnosia não gera prejuízos cognitivos como perda ou alterações da memória ou déficit no aprendizado, no entanto, pode resultar de doenças neurodegenerativas, lesões cerebrais e até Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Nota-se com frequência algum grau de prosopagnosia em crianças com autismo e síndrome de Asperger, podendo ser um fator que colabora para as dificuldades de desenvolvimento social desses pacientes.

A doença congênita parece ocorrer em famílias, o que torna provável que seja o resultado de uma mutação ou exclusão genética, mas em alguns casos é um distúrbio congênito, presente ao nascimento na ausência de qualquer dano cerebral.


Transtornos

A doença gera muitos transtornos a seus portadores e pode ser socialmente incapacitante, dificultando o reconhecimento de amigos e familiares. Quando ocorre em crianças, muitas vezes elas já nascem com a deficiência e nunca tiveram um momento sequer em que pudessem reconhecer rostos. 

Atualmente a doença é bastante negligenciada o que resulta em poucos estudo sobre a condição e situações que dificultam o reconhecimento de feições, para colaborar com os conhecimentos sobre a capacidade do cérebro de reconhecer rostos estou realizando um estudo que avaliará a razão de brasileiros de grandes cidades reconhecerem menos rostos que europeus de cidades pequenas.

 

Da Redação
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