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Exposição excessiva a smartphones agrava miopia em crianças

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Foto: Freepik

 

O uso de aparelhos eletrônicos, smartphones e computadores se tornou quase que um hábito inseparável na vida de muitas pessoas. No entanto, a exposição excessiva a esses equipamentos pode trazer prejuízos à saúde ocular, principalmente de crianças. Segundo a Academia Americana de Oftalmologia, há mais de 80 milhões de crianças míopes no mundo e um dos motivos desse cenário é o uso excessivo de aparelhos eletrônicos. 

No Brasil, 69% das crianças e adolescentes, na faixa dos 9 aos 17 anos, utilizam a internet mais de uma vez por dia. De acordo com a oftalmologista Priscila Venâncio, como o uso dos smartphones afeta a saúde ocular desse público e revela qual tempo ideal de exposição por dia.

"Com o uso excessivo de aparelhos eletrônicos, é comum que surjam alguns sintomas e problemas, como: ressecamento, ardência e vermelhidão nos olhos, dificuldades em focar as imagens, além de náuseas, tonturas e dores de cabeça constantes. Nós médicos recomendamos que crianças entre 02 e 05 anos passem, no máximo, uma hora por dia na frente de telas – seja celular, TV ou computadores. No caso do adulto, a recomendação é que a cada 40 minutos ele olhe para o horizonte, a fim de treinar os olhos para longas distâncias", explica.

Estudos comprovam que as crianças têm maior disposição a desenvolverem miopia, que é a dificuldade em enxergar de longe. Isto porque a luz de led, inserida na tela do celular, contém 35% de emissão de luz azul, que, quando exposta aos olhos por determinado período, altera o funcionamento visual.

"A proximidade do celular faz com que os olhos tenham excesso de acomodação, pois não recebem os estímulos de longa distância. Recomendamos que os pais monitorem o tempo que o seu filho passa em frente ao smartphone, computador e televisão. Certifique-se de que seu filho consegue enxergar perfeitamente a tela; faça regularmente o exame oftalmológico nas crianças e estimule, na medida do possível, atividades ao ar livre e/ou leituras de livros", sugere a especialista Priscila Venâncio.

 


Da Redação
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