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Chega diesel apenas para abastecer coletivos

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O transporte coletivo de Teresina está garantido, pelo menos em relação ao abastecimento de combustíveis. Ao contrário dos postos da capital, as empresas de ônibus recebem hoje uma carga de 231 mil litros de óleo diesel. A carga é suficiente para garantir que a frota de 480 ônibus da capital rodem normalmente. O racionamento começou depois de problemas na linha férrea entre São Luís/Teresina/Fortaleza em decorrência das chuvas.
 
Foto: Carlos Lustosa Filho/Cidadeverde.com

 
Ao todo chegaram 07 vagões no Terminal Ferroviário contendo 33 mil litros de diesel em cada um deles. De acordo com o presidente do Sindicato dos Donos de Postos de Combustíveis, Robert Ataíde, para as empresas de ônibus não irá faltar óleo diesel.
 

“Com essa quantidade que chegou não vai faltar [para as empresas de ônibus]. No Terminal Ferroviário tem combustível. O problema é que está sendo racionado. Por conta disso existem postos vazios em Teresina. Mas acredito que até terça-feira deve ser restabelecido”, diz Robert Ataíde.

João Freire [foto abaixo], gerente de uma rede de postos da capital, explica que o Exército conseguiu recuperar o trecho da estrada que passa por Peritoró (MA) e os caminhões carregados de combustíveis do Maranhão que abastecem o Piauí já podem passar por lá. O trecho da linha férrea de Itapecuru (MA) ainda está com um nível de 2 metros de água em decorrência das enchentes.
 

Já em relação ao combustível que vem do Ceará chega com muito atraso porque o trecho que passa pela cidade de Sobral está muito esburacado.

Robert [foto] diz ainda que o problema é a diferença de capacidade entre o caminhão e o vagão de trem. "Enquanto um caminhão tem capacidade para 60 mil litros, um vagão consegue transportar 33 mil litros", pondera.

Há também uma garantia de que o preço não vai aumentar por conta do racionamento. Segundo Robert, alguns donos de postos estão vendendo a gasolina a R$ 2,59 e a tabela do governo autoriza até R$ 2,65.

Salvador Oliveira, engenheiro, afirma que não está preocupado com esse racionamento que, na opinião dele, vai durar pouco tempo. "Eu acredito que vai voltar ao normal logo e por isso estou abastecendo de pouco mesmo, não estou enchendo o tanque", disse.
 
Em um posto situado na avenida Frei Serafim há três dias a bomba de gasolina está vazia. A maioria dos motoristas que estão indo abastecer possuem carros com sistema total flex, que aceita tanto a gasolina quanto o álcool.
 
O taxista Valcy de Maria Costa diz que só está abastecendo seu carro com álcool porque há muita dificuldade de encontrar posto que ainda tenha gasolina e enquanto continuar o racionamento ele manterá essa postura, mesmo saindo mais caro, já que o veículo consome mais álcool do que gasolina.

Flash de Carlos Lustosa Filho
Redação de Leilane Nunes
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