Fotos: Paula Monize- Cidadeverde.com/picos
Na manhã desta quinta-feira (28) foi iniciada no Fórum da Comarca de Picos a sessão do Tribunal do Júri Popular que tem como réu, Jeferson Marcondes da Silva, acusado de Homicídio Qualificado por assassinar um homem com espeto de ferro.
Essa é a segunda fase do júri, onde os jurados decidirão pela condenação ou absolvição do réu.
O crime ocorreu em 20 de março de 2019, no bairro Boa Vista, quando a vítima Gilmar Marques de Azevedo, que na época tinha 32 anos, se desentendeu com o acusado. Gilmar Azevedo foi morto à golpes de espeto de ferro.
Reú Jeferson Marcondes da Silva
A sessão do júri popular é presidida pela juíza da 5ª Vara Criminal de Picos, Nilcimar Rodrigues de Araújo. Representa o Ministério Público (acusação) o promotor titular da Comarca de Matias Olímpio, Jessé Mineiro de Abreu, e a defesa é representada pelo defensor público Daniel Fabris.
Juíza Nilcimar Rodrigues de Araújo
A sessão foi iniciada com o sorteio dos sete jurados, compostos por quatro homens e três mulheres. Durante a sessão serão arroladas cinco testemunhas que prestarão depoimento. Entre elas, dois policiais que atenderam a ocorrência e três pessoas que estiveram envolvidas com o fato.
O réu também será interrogado, tendo o direito de permanecer calado se assim desejar.
O promotor público, Jessé Mineiro de Abreu, explicou os procedimentos adotados durante a sessão do júri popular.
“As partes do Ministério Público e da Defesa representado pela Defensoria Pública vão mostrar para os jurados as provas produzidas, assim como serão produzidas novas provas diante do depoimento das testemunhas. O Ministério Público vai falar, a Defesa, dando prosseguimento se necessário a réplica e a tréplica”, explicou o promotor.
Promotor Jessé Abreu
Após o momento de falas, é realizada a votação dos jurados que ocorre em sala secreta. O grupo é acompanhado pela juíza, promotor e defensor público, onde é feita a leitura dos quesitos para respostas SIM e NÃO.
O resultado do júri popular deverá ser divulgado no final desta quinta-feira (28).
O Cidadeverde.com/picos buscou gravar com o defensor público do réu, Daniel Fabris, que não quis se pronunciar.
Defensor Daniel Fabris
Paula Monize
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