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Leite materno passa por transformações seguindo cada etapa do bebê

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Foto: Freepik

 

O aleitamento materno é recomendado até os dois anos ou mais, sendo de forma exclusiva nos primeiros seis meses de vida da criança. É um alimento completo, pois contém todos os nutrientes e proteínas necessários para o crescimento e desenvolvimento nesta fase. Além disso, possui substâncias de defesa que não são encontradas em nenhum outro leite e protegem o organismo da criança.

Assim como o organismo da mulher e do bebê passam por mudanças, o leite materno também se transforma e se adapta de acordo com as necessidades da criança. Ele pode ser dividido em 3 fases:


Colostro

Nos primeiros dias de vida, o estômago do bebê ainda é pequeno e comporta entre 5 e 27 ml de leite, por isso as mamadas são mais curtas e frequentes. Com o passar do tempo, as mamadas se tornam mais espaçadas e longas. Durante os primeiros cinco dias de vida da criança, o corpo da mulher produz o colostro. Com aparência transparente ou amarelada, esse primeiro leite contém proteínas e anticorpos e é fundamental para a proteção do bebê.


Leite de Transição

Entre o 6º e o 15º dia após o nascimento do bebê, o corpo da mulher passa a produzir um leite mais denso e volumoso, chamado leite de transição. Ele é rico em gorduras e carboidratos.


Leite Maduro

O leite já maduro começa a ser produzido por volta do 25º dia e possui uma aparência consistente e esbranquiçada. Ele é composto por proteínas, gorduras, carboidratos e outros nutrientes. É importante lembrar que não existe leite fraco. O tipo e a quantidade de leite materno produzido pelo corpo da mulher são ideais e adequados para cada fase de vida do bebê.


O aleitamento materno proporciona diversos benefícios para a criança:

-Diminui risco de alergias, hipertensão, colesterol alto, obesidade, diabetes, diarreia, infecções respiratórias e mortalidade infantil;
-Contém nutrientes essenciais para um melhor crescimento e desenvolvimento da criança;
-Promove melhor desenvolvimento da cavidade bucal, preparando para a mastigação e fala;
-Proporciona a formação de crianças, adolescentes e adultos mais saudáveis.
-A mulher também é beneficiada a longo prazo. Dentre as vantagens, estão:
-Auxilia na recuperação pós-parto e diminui as chances de hemorragia;
-Previne contra o câncer de mama, útero e ovários;
-Diminui a chance de doenças, como hipertensão e obesidade;
-Diminui a chance de depressão pós-parto.
-A partir dos seis meses, deve-se iniciar a introdução da alimentação adequada e saudável para o bebê, além de continuar ofertando o leite materno até os dois anos ou mais.

 

Fonte: Ministério da Saúde

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