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Câncer de pulmão: cerca de 90% das pessoas que desenvolvem a doença fumam ou fumaram

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Foto: Shutterstock

 


O mês de agosto é marcado pela campanha de conscientização e prevenção contra o câncer pulmonar. A campanha Agosto Branco tem como propósito compartilhar informações relevantes sobre a doença, que no Brasil desponta como o segundo tipo de câncer mais comum em homens e mulheres. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que para cada triênio de 2020-2022 devem ser diagnosticadas no país 30.200 novos casos de câncer de pulmão, traqueia e brônquio. O diagnóstico precoce é sempre a melhor solução, por isso exames periódicos e práticas mais saudáveis são indispensáveis nessa luta.

Exatamente diante deste cenário é que a Rede Feminina de Combate ao Câncer do Piauí (RFCC-PI) abraça esta ação ao disseminar conteúdos informativos para que a população esteja alerta aos sinais e implemente hábitos mais saudáveis na sua rotina. Carmem Campelo, presidente da RFCC-PI, enfatiza que a Instituição anualmente intensifica um dos pilares de atuação: compartilhar conhecimentos sobre o câncer.

“Estamos engajadas em proporcionar todas as condições para que a sociedade esteja cada vez mais informada sobre os tipos de câncer. Alertar é sempre a melhor medida, por isso nosso convite no mês de agosto é para termos atenção ao câncer pulmonar”, reitera a presidente.

Importante destacar que, segundo o INCA, o câncer de pulmão é a principal causa de morte entre homens e mulheres, o que totaliza em aproximadamente 25% de todas as mortes por câncer. Com relação aos sintomas, algumas pessoas em estágio inicial podem apresentar tosse (em geral, seca) e de forma contínua por mais de três semanas.

Nos fumantes, tosse crônica muda. Além disso, nos dois casos, pode haver escarro com sangue, dor frequente no peito, rouquidão por mais de uma semana, falta de ar em atividades cotidianas, inchaço no pescoço ou na face, entre outros.

Dados ainda mostram que cerca de 90% das pessoas que desenvolvem câncer de pulmão fumam ou fumaram. Contudo, há casos que não envolvem o fumo, como por exemplo: tendência genética e histórico familiar; infecções pulmonares de repetição; deficiência ou excesso de vitamina A.

Quanto ao tratamento, depende do tipo e estágio da doença. Entre as possibilidades estão cirurgia, quimioterapia ou radioterapia. Por isso, a ida ao médico é imprescindível para prevenção ou acompanhamento adequado.

 

Da Redação
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