Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com

O Dia dos Pais deve movimentar R$ 7,28 bilhões neste ano, segundo pesquisa divulgada nesta semana pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Mas a grande dificuldade para o varejista vai ser o aumento nos preços dos produtos que tem influência direta com a alta da inflação.
 
A CNC aponta que a inflação fez subir o preço de 12 dos 13 presentes monitorados na cesta de bens e serviços do Dia dos Pais, que estará 8,6% mais cara do que em 2021. Os principais aumentos foram registrados por roupas (21,9%), tênis (18,2%) e bebidas alcoólicas (17%). Apenas computadores tiveram queda (-2,4%).
 
Já a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) estima que a data comemorativa deve levar mais de 100 milhões de pessoas às compras. A Confederação está otimista com a data, que estima movimentar mais de R$ 24 milhões no comércio.  A startup Spot Metrics também estima que os próximos meses podem ser positivos para o comércio. A expectativa é que, com o Dia dos Pais e a Black Friday, seja possível igualar, ou até superar, a marca de vendas do pré-pandemia.
 
Sobre as datas comemorativas, o especialista em Direito Tributário Carlos Yury de Morais comenta que é uma boa oportunidade para a retomada da economia. Ele explica que as taxas incidem de maneira diferente de acordo com os produtos e serviços, mas o especialista atesta que é inevitável escapar da tributação.
 
"Alguns produtos, como os importados, possuem o imposto de importação, além dos impostos normais, como o IPI, ICMS, PIS/COFINS e outros. Vale ressaltar que a alta do dólar tem pressionado também os preços dos produtos, já para impostos ligados à alimentação pode ter menores taxas devido a não incidência do IPI, mas é sempre bom lembrar que não se pode fugir dos impostos de tributação, pois são fundamentais para o atual momento vivido no país”, explica o especialista.

Da Redação
[email protected]