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Adolescente de 16 anos e irmão são suspeitos pela morte do subtenente, diz delegado

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Um dos três suspeitos presos por participação no assassinato do subtenente Luís Celso da Costa Ferreira durante assalto no bairro Nova Brasília, zona Norte de Teresina, possui apenas 16 anos. De acordo com o  Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), ele e o irmão são apontados como os executores da ação criminosa que resultou na morte do militar. 

Ainda segundo a investigação do DHPP, a dupla integra um grupo criminoso. "Os dois que estão diretamente ligados à cena do latrocínio são companheiros da facção do Bonde dos 40, que atua nas proximidades da região", afirmou o delegado Bruno Ursulino, do DHPP. 

O subtenente Luís Celso estava em uma motocicleta com a esposa quando foi surpreendido por dois suspeitos que estavam a pé e anunciaram o assalto. O militar ainda chegou a entrar em luta corporal com os individuos, mas acabou baleado e morreu no local. A dupla ainda levou a arma, o celular e a moto da vítima. 

Além dos irmãos, a polícia também prendeu uma terceira pessoa, identificada como João Victor, que estava em posse do celular da vítima. Em seu depoimento, alegou que teria comprado o dispositivo por R$ 20, no entanto, a hipótese levantada pela investigação é que o suspeito pegou o aparelho após os criminosos terem o deixado para trás durante o tumulto. 

Apesar de ter sido autuado em flagrante pelo crime de receptação, João Victor conseguiu liberdade após audiência de custódia. Antes disso, ajudou a polícia na identificação dos dois suspeitos apontados como responsáveis pelo latrocínio do subtenente. 

"Ele reconheceu porque o menor tem uma deficiência nas mãos, e ele reconheceu exatamente pela posição dos dedos das mãos do menor. Pelo fato de o conhecer há muito tempo, porque eles moram na rua paralela onde aconteceu o fato, ele disse que por essa razão conhece e descreve até a roupa como ele estava. Quando a gente analisa as imagens que obtemos pela região, a gente vê que de fato bate com as descrições que ele nos deu", disse o delegado. 

O DHPP afirma que não há indícios que o objetivo inicial dos criminosos fosse o assassinato do PM e acredita na hipotese de que o assalto tenha sido aleatório. As diligências agora tentam encontrar a arma e a motocicleta da vítima.

Breno Moreno
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