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Nouga Cardoso diz que fim de greve em Teresina não muda calendário pedagógico

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Foto: Arquivo Cidadeverde.com 

Chegou ao fim a greve dos professores da rede municipal de Teresina, após 213 dias de manifestações da categoria. O secretário municipal de Educação (Semec), Nouga Cardoso, comentou sobre o fim do movimento, mas afirmou ao Cidadeverde.com que o calendário de reposição de aulas não deve ser alterado. 

Para Nouga, o movimento grevista acabou quando o desembargador Oton Lustosa decretou a ilegalidade da greve e determinou o retorno dos professores às salas de aulas da rede municipal. 

Naquele momento, a maioria dos profissionais da educação que participavam do movimento grevista abandonou o movimento e retornou às atividades, segundo Nouga Cardoso. 

“Ontem, por exemplo, os dados mostraram que 101 professores de 3 mil estavam grevando. Então, a maioria resolveu retornar. Naquela época, a Semec reuniu o Conselho Escolar e discutiu e aprovou o calendário de reposição”, acrescentou o secretário de Educação de Teresina. 

A Semec, no entanto, reconhece que houve alguns desfalques durante os dois últimos meses letivos, mas nada que precise modificar o calendário escolar. 

“As aulas, apesar dos desfalques, há muito que estão acontecendo nas escolas. Inclusive com o calendário de reposição aprovado pelo Conselho de Educação há quase dois meses. As aulas estavam acontecendo e a grande maioria das escolas estava funcionando normalmente”, completou o secretário. 

Foto: Renato Andrade / Cidadeverde.com 

Fim da greve 

Os professores da rede municipal de Teresina encerraram a greve após a categoria acompanhar um julgamento do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE), que reconheceu a obrigatoriedade do pagamento do piso nacional como determina a Lei Federal 11738/2008.

O anúncio do fim da greve foi feito pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (Sinderm). O movimento teve início no mês de fevereiro deste ano. A categoria exigia o pagamento do reajuste linear de 33,23% do piso nacional para profissionais do magistério.

Ainda de acordo com o Sindicato, a suspensão da greve foi aprovada como medida para abrir negociação com os gestores e iniciar as reposições de conteúdo. 
 
Nataniel Lima
[email protected] 

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