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No PI, candidato a vice-presidente do Novo diz que governo foi fatiado com Centrão

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O candidato a vice-presidente do Brasil pelo partido Novo, Tiago Mitraud, criticou nesta segunda-feira (12) partidos do Centrão que, segundo ele, dão sustentação aos governos em troca de recursos públicos. O deputado federal por Minas Gerais cumpre agenda em Teresina.

"Esse chamado Centrão foi base de apoio do governo FHC, depois de Lula e Dilma, depois base de apoio do Temer e hoje é base de apoio do governo Bolsonaro. Não eram partidos que tinham propostas, eram partidos que viam espaço no governo para poder abocanhar uma parte dos recursos públicos para se próprio e em troca votariam com o governo", disse o candidato.

O vice de Felipe d’ Avila à presidência da República não esconde que, por muitas vezes, o Novo votou com o governo federal por achar as propostas válidas para o país. No entanto, após o que ele chamou de "fatiamento do governo" com o Centrão, a realidade é outra.

"No primeiro ano do governo Bolsonaro, como ainda era um governo que não tinha sido ainda entregue ao Centrão, nós votamos com o governo na maioria das vezes. Estávamos entre os dois, três partidos que mais votava com o governo. A partir de 2020, quando o governo se enfraqueceu muito, os escândalos de corrupção de Bolsonaro passaram a assombrá-lo e ele se aliou ao Centrão, o partido Novo passou a ver as votações indo para outro caminho: de fatiar o governo e o dinheiro do cidadão para estes partidos", afirmou.

Para o candidato, o projeto do partido para o país é consolidado e será construído com diálogo. "O que a gente vai oferecer é um projeto de país. A gente tem um plano de governo muito bem definido e vamos convidar os partidos, deputados e senadores eleitos a fazer parte desse projeto", declarou, ressaltando quais projetos do governo Bolsonaro o Novo votou contra.

"Os projetos que são em linha com o que o Novo acredita, nós não votamos contra. Agora também fomos contra a várias práticas do governo federal como o aumento do fundão eleitoral para 5 bilhões, como a criação do orçamento, a expansão de estatais como a Codevasf que são cabides de emprego, que essa semana está nas páginas policiais", finalizou.

Foto: Breno Moreno

Hérlon Moraes
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