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"Estão tentando me abafar politicamente", diz Gessy Lima em sabatina na TV

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A candidata ao governo do estado, Gessy Lima (PSC) afirmou nesta quarta-feira (14) que está sofrendo perseguição política com alvo na sua candidatura.

Na segunda-feira, o Tribunal Regional Eleitoral cassou o registro de candidatura de Gessy Lima após problemas na ata da convenção. 

“Estão tentando me abafar politicamente", disse. 

Sobre proposta, Gessy Lima afirmou que, caso seja eleita governadora, focará no desenvolvimento econômico do Piauí e apontou o empreendedorismo como principal caminho para cumprir o objetivo. As declarações foram dadas nesta quarta-feira (14) em sabatina ao programa Notícias da Manhã. 

“O empreendedorismo é mais do que um trabalho, é uma forma de pensar, é olhar e ver muitas vezes em problemas, soluções para a vida das pessoas. Por exemplo, você que é um pequena agricultor e produz para seu próprio consumo, pode ser um empreendedor se decidir ampliar a sua produção para outras pessoas. É realmente essa mentalidade que quero levar para o Piauí e levar para o governo, de fazer gerar e ampliar essa visão que ainda é muito limitada”, declarou. 

Gessy Lima, que foi secretária de Economia Solidária (Semest) na gestão do prefeito Dr. Pessoa destacou que pretende facilitar o negócio de pequenos empresários no Piauí, através da concessão de linhas de crédito e capacitação para  a gestão dos recursos, visando a redução de inadimplência. 

SAÚDE 

Outro eixo pontuado por Gessy Lima como forma de desenvolvimento econômico foi o fortalecimento da saúde. “A população doente não produz. As pessoas precisam de saúde para que ela possa produzir e empreender”, frisou a candidata.

Entre as propostas apresentadas pela candidata estão melhorias na remuneração e pagamento de insalubridade para profissionais de saúde, abastecimento de insumos, além de abertura para hospitais privados como forma de diminuir filas de espera por atendimentos. 

FUTURO POLÍTICO

Na política, Gessy Lima descartou desistir da candidatura para apoiar outros candidatos e disse que recorrerá ao Supremo Tribunal Eleitoral (STE). A coligação “O Piauí tem esperança” foi indeferida pelo Tribunal de Justiça Eleitoral (TRE-PI), devido irregularidades encontradas no Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (DRAP). Assim, tanto Gessy Lima, quanto os candidatos proporcionais vão concorrer na eleição “Sob Júdice”, ou seja, por conta e risco. 

“O meu plano é o A. É sentar na cadeira de governadora do estado e trabalhar pelo desenvolvimento econômico e social do nosso estado. Primeiro, porque um lado representa o atraso do Piauí a nossa saúde pública está precária, não temos liberdade para andar na rua por causa da segurança, as estradas estão esburacadas enquanto os candidatos que não arrumaram estão fazendo campanha de avião. E o outro lado representa a velha política, que não apresenta nada de novo”

Foto: Reprodução/ TV Cidade Verde

Gessy Lima também avaliou estar sendo perseguida e acrescentou que há o interesse de adversários em a “abafar politicamente”. 

“Queria destacar as perseguições, as fakes news, calúnias e difamações com notícias que tem tentado confundir a cabeça de meus eleitores. Diariamente, tenho que vir na imprensa e nas redes sociais trazer esclarecimentos e explicações. Mas tem algo que acredito que jamais será confundido que é a voz da verdade”, disse. "Eu tô aqui disputado sem padrinhos políticos, resistindo as todas as tentativas de me derrubarem de me abadarem politicamente", disse. "Eu não pertenço a grupos políticos, sou uma empreendora movida por um sentimento de revolta", acrescentou.  

Questionada sobre qual candidato a presidente da república está apoiando na disputa, Gessy Lima optou por se afastar da polarização política que se instalou entre os dois principais adversários Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL).  

“O PSC deixou os estados livres para escolherem, eu iniciei uma carreira solo, tem candidatos à presidência que usam como muleta, mas eu não preciso pegar candidato e colocar nas minhas costas para ter uma relevância, o que me dá relevância ou não são as minhas propostas”, pontuou. 

 

Paula Sampaio
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