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Comercial quer coroar acesso com título, mas já planeja 2023: 'Trabalhamos praticamente sem dinheiro'

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A equipe do Comercial carimbou seu passaporte de retorno a elite do futebol piauiense na última quarta-feira (21). Após superar o Tiradentes por 4 a 1 no jogo de volta pela semifinal da Série B do Piauiense e total de 5 a 1 no agregado com muitos méritos e de forma maiúscula retorna a Série A do Estadual 2023 após cinco anos. A equipe fará uma final simbólica diante o Ferroviário, outro clube que garantiu acesso na competição. O jogo será neste sábado (24), às 15h30, no estádio Deusdeth de Melo, em Campo Maior. 

“Os jogadores compraram a causa e se dedicaram ao máximo e veio o resultado. A gente praticamente trabalhou sem dinheiro no dia a dia para comprar algum suplemento, água, gelo, frutas e até as passagens dos meninos que moram em Teresina e em Altos entre outras coisas. Nos estressamos muito brigando pela liberação do estádio, algo que não aconteceu, mas graças a Deus deu certo (o acesso)”, explicou João Neto, presidente do Bode. 

O Comercial quer ser campeão da Série B do Piauiense, mas ao mesmo tempo o presidente está ciente das dificuldades que teve para manter o time por apenas dois meses cita que precisa está atento ao planejamento 2023 desde já, que passa diretamente pelo suporte do poder publico da cidade de Campo Maior. 

“Estamos planejando junto aos responsáveis já aumentar essa verba. E muitos dos jogadores falaram já que o acesso é do clube mais o título é de todos e vi que realmente eles não irão ficar só no acesso. A galera está toda empenhada em ser campeã. Vamos poder aqui, na nossa casa”, destacou o presidente do Comercial, João Neto.

A equipe do Comercial pela soma de pontos mesmo durante as semifinais teve direito de decidir a final em casa. O time venceu seus dois jogos pelas semifinais em cima do Tiradentes e somou mais seis pontos chegando aos 13 pontos e o Ferroviário ficou com 12 pontos. O jogo entre Comercial x Ferroviário será às 15h30min, no estádio Deusdeth de Melo, com portões fechados por conta da ausência de laudos de segurança. 

 


Pâmella Maranhão
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