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Conselho ouvirá suspeitos de vazar informações de Klara Castanho

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Foto: Thiago Duran / AgNews


O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) vai iniciar na próxima semana as oitivas com funcionários do Hospital Brasil, de Santo André (Grande SP), que teriam vazado informações sobre a atriz Klara Castanho.


A atriz de 21 anos revelou em junho deste ano, após ter sido exposta, que foi vítima de um estupro, ficou grávida e entregou a criança para a adoção após o nascimento. Ela relatou que, ainda sob o efeito da anestesia do parto, uma enfermeira ameaçou divulgar sua situação.


O setor de Processos Éticos da entidade convocou os profissionais integrantes da escala de atendimento na data do ocorrido para coletar depoimentos. Eles serão ouvidos na subseção do conselho em Santo André.

O Coren afirma que apura uma possível infração de ética e quebra de sigilo praticados por uma profissional de enfermagem que teria vazado as informações referentes à atriz.

No dia 27 de junho, foi realizada uma fiscalização no hospital. Um representante do conselho teve acesso às escalas de trabalho dos profissionais de enfermagem que estavam no centro obstétrico no dia 10 de maio.

Em nota, a entidade afirma que "solicitou acesso à instituição para apurar in loco o caso, por meio de averiguação de prontuários e oitivas com os profissionais". O hospital, porém, negou acesso ao prontuário da atriz por motivos de sigilo médico.

Por isso, os profissionais foram convocados para prestarem depoimentos na unidade do Coren.

Klara Castanho se pronunciou sobre o caso após a apresentadora Antonia Fontenelle, que, mesmo sem citar o nome da atriz, descreveu sua situação em detalhes nas redes sociais. "Parir uma criança e não querer ver e mandar desovar por acaso é crime, sim. Só acha bonitinho essa história de adoção quem nunca foi a um abrigo", escreveu a pré-candidata a deputada federal no Instagram. "O nome disso é abandono de incapaz."

A atriz foi a público responder às acusações e publicou uma carta aberta em duas redes sociais.

"No dia em que a criança nasceu, eu, ainda anestesiada do pós-parto, fui abordada por uma enfermeira que estava na sala de cirurgia. Ela fez perguntas e ameaçou: 'Imagina se tal colunista descobre essa história'. Eu estava dentro de um hospital, um lugar que era para supostamente para me acolher e proteger", escreveu Klara em seu Instagram.
Após a exposição pública da história, vários artistas manifestaram apoio a ela, como Ana Maria Braga, Taís Araújo e Giovanna Antonelli.

Folhapress (Mônica Bergamo)


 

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