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Corinthians e Fla empatam em jogo com apagão e recorde de público pela Copa do Brasil

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O primeiro dos dois jogos da final da Copa do Brasil teve bom futebol, presenças ilustres no estádio, apagão nos minutos finais e terminou sem gols.

Foto: Marcelo Cortes/CRF

Corinthians e Flamengo empataram na Neo Química Arena, que registrou o recorde histórico de público na noite desta quarta-feira: 47.031 torcedores assistiram na arena em Itaquera a um duelo marcado pelo equilíbrio e pelas defesas de Cássio nas tentativas dos atacantes rubro-negros, sobretudo Gabriel.

Os dois rivais se reencontram daqui a uma semana, dia 19, no Maracanã, onde será conhecido o campeão da Copa do Brasil. Uma vitória simples garante o título para qualquer um dos lados. Caso haja novo empate, a definição da vaga sairá nos pênaltis.

Ambos buscam a quarta conquista da competição nacional, que paga ao vencedor a mais alta premiação do futebol brasileiro: R$ 60 milhões, fora os valores das fases anteriores.

Visto in loco por Tite e seus auxiliares, além do presidente da Fifa, Gianni Infantino, e o mandatário da CBF, Ednaldo Rodrigues, o jogo teve leve domínio do Flamengo, que não foi às redes em virtude da noite de brilho de Cássio, algo rotineiro há várias temporadas.

O maior número de torcedores na arena corintiana havia sido registrado em 2019, na final do Campeonato Paulista. Naquela ocasião, 46.903 corintianos viram a equipe ganhar do São Paulo e levantar o troféu.

Os dados desconsideram os jogos da Copa do Mundo de 2014, já que o estádio, à época, contava com arquibancadas provisórios, o que elevava a capacidade de público para mais de 60 mil.

Foi de tensão, nervosismo e estudo, mas também de bom futebol o primeiro tempo. Parte dos primeiros 45 minutos se assemelharam ao jogo das quartas da Libertadores.

O Flamengo mostrou-se amplamente superior na posse de bola - chegou a registrar mais de 70% - e teve mais volume de jogo. Ocorre que o Corinthians, com poucos toques na bola, foi mais perigoso em suas idas ao ataque.

Pedro e Gabriel incomodaram a defesa corintiana com muita movimentação e o talento habitual. Saíram dos pés deles as principais oportunidades de gol dos visitantes. Sorte dos anfitriões que Cássio, sempre ele, estava em mais uma noite de protagonismo.

Do lado corintiano, Renato Augusto, mesmo muito vigiado, encontrou espaços em algumas ocasiões e protagonizou lampejos de genialidade.

No entanto, o meio-campista não concluiu suas jogadas como queria. Os paulistas talvez tivessem melhor sorte se a bola tivesse chegado mais vezes para Yuri Alberto, habitualmente muito eficiente. 

Em sua única finalização, o centroavante concluiu perto da trave direita. Em outro momento, não aproveitou vacilo de Filipe Luís porque Thiago Maia se recuperou para bloquear o arremate.

Se havia sido pouco efetivo no primeiro tempo, na etapa final o Flamengo intensificou sua produção ofensiva e exigiu ao menos três grandes defesas de Cássio. O goleiro corintiano brilhou principalmente na finalização de Gabriel dentro da área. 

Também defendeu chute de Everton Ribeiro e contou com a sorte ao ver a pancada de David Luiz de fora da área explodir na trave. Em outras tentativas, Gabriel chutou rente à trave e Arrascaeta bateu chapada, para fora.

A pressão sofrida deixou Vítor Pereira incomodado. Disposto a mudar o cenário da partida, num momento em que o Corinthians estava acuado, o português decidiu tirar dois de seus principais atletas.

Renato Augusto deu lugar para Giuliano, este que é o artilheiro do torneio, e Roger Guedes foi substituído por Matheus Vital. Guedes sentou no banco indignado. "Todo jogo", reclamou ele.

O Corinthians passou a se defender melhor e o Flamengo reduziu seu ritmo. No fim, o futebol ficou em segundo plano com um princípio de briga nas arquibancadas e apagão em uma das torres de iluminação do estádio.

Houve também reclamação de pênalti por parte dos corintianos depois que a bola bateu no braço de Léo Pereira na área. O juiz nada assinalou.

Fonte: Estadão Conteúdo

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