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Zoo segue protocolo de emergência depois da enchente do rio Poti

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Yala Sena/Cidadeverde.com
Ricardo Uchôa observa os problemas causados pela cheia no parque
 
Depois de ficar fechado por três dias no final de abril, o parque Zoobotânico começa a ser recuperado dos problemas causados pela cheia do rio Poti. Além de problemas como árvores centenárias derrubadas e estruturas danificadas ou destruídas, o parque agora trabalha para recuperar o que foi perdido, e luta contra um novo problema: o lixo que vem das ruas com as fortes chuvas.
 
Segundo o coordenador de Parques da Secretaria de Meio Ambiente, Semar, Renato Uchôa, o parque entrou em protocolo de emergência no dia 20 de abril e foi fechado para visitação por questões de segurança nos dias 27, 28 e 29. "No dia 27 foi o ápice. Agora está tudo tranquilo. Não há mais nenhum risco com relação aos animais", garantiu. A área da hipopótamo chegou a ficar inundada. Potinha tem sete anos, e seu comedouro precisou ser retirado. São 170 animais em cativeiro no Zoobotânico.
 
 
O protocolo de emergência mantém uma estrutura de barco motorizado, jaulas e tranquilizantes para deslocamento de animais, e a suspensão de comedouros. Enquanto isso, o Governo trabalha no fechamento dos buracos de uma estrada interna que quase ficou cortada. Os recintos não chegaram a ser danificados, mas um pequeno porto usado foi levado pela correnteza. Cinco mangueiras centenárias não resistiram à força do rio.
 
 
O maior problema, no entanto, parece persistir mesmo depois da enchente. A lagoa das capivaras foi inundada pelo Poti, e está imunda e com muitos aguapés. Além da água do rio, a água das chuvas de vários bairros chega agora com muito lixo vindo da avenida Presidente Kennedy. Uchôa relatou ao Cidadeverde.com que foram necessários três meses para tirar toda a sujeira da lagoa, e o trabalho foi todo em vão. O local está repleto de garrafas de plástico, que precisam ser retiradas uma a uma, de barco.
 
 
Yala Sena (flash de Zoobotânico)
Fábio Lima (da Redação)
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