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Massagistas da seleção têm dia de astros e brincam sobre Endrick na Copa

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FOTO: Lucas Figueiredo/CBF

Marcelo Clemines e Sergio Luiz de Oliveira não são nomes muito conhecidos da torcida da seleção brasileira, mas trabalham juntos há quatro anos em nome da conquista do hexacampeonato na Copa do Mundo do Qatar. Eles são massagistas da seleção, responsáveis pela organização de materiais, atendimento e hidratação dos jogadores.

Nesta quinta-feira (3), a dupla viveu um dia de celebridade na Arena Barueri, estádio na Grande São Paulo. Assim como acontece com as estrelas da seleção e o técnico Tite, Marcelo e Serginho deram uma entrevista coletiva para jornalistas e influenciadores e falaram sobre seu trabalho na seleção.

"Nosso dia de jogo ou treino é longo. Acordamos cedo e iniciamos a preparação já no hotel, separando todo o material que será usado. No estádio chegamos entre três e quatro horas antes da partida. Se o tempo for muito estreito não dá tempo de arrumar todo o material", explica Marcelo, que trabalhava no Coritiba antes de se tornar funcionário efetivo da CBF.

Já Serginho é atualmente massagista do Palmeiras, além da seleção. Na entrevista coletiva, ele foi questionado por um jornalista palmeirense se Endrick era um jogador que se hidratava bastante e se tinha chances de ir para a Copa do Mundo. Serginho respondeu aos risos:

"Tem que perguntar para o Tite essa aí, pô. Qualquer coisa que eu falar aqui não vou nem para a Copa (risos). Me salva."

O assunto logo foi encerrado. A título de curiosidade, Serginho disse que Endrick tomava de duas a três garrafas de isotônico por treino ou jogo logo que subiu da base do Palmeiras e que hoje o número caiu. Ele reforçou dizendo que isso é normal, porque os jovens se deslumbram com a presença do produto à disposição. "Quando sobem da base se deixam tomam tudo", pontuou Marcelo.

Serginho trabalhou na Copa do Mundo de 2018 e Marcelo estreia em Mundiais no Qatar. Eles contaram curiosidades sobre o trabalho, como o dia de um jogo contra a Argentina em que entraram em campo para atender os jogadores da seleção e notaram que seis das quatro garrafinhas de isotônico do Brasil estavam sendo consumidas por argentinos.

 "Tem alguma coisa errada aí", brincou Serginho. Eles também disseram que há jogadores que preferem sabores específicos da bebida e que precisam fazer todo esse controle durante o trabalho.

A dupla tirou aplausos dos presentes na sala de imprensa da Arena Barueri ao fim da entrevista."Vamos trabalhar bastante para o Brasil inteiro ser coroado com o hexa", disse Marcelo.

 


Fonte: FolhaPress (Gabriel Carneiro)

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