Na reunião encerrada já na noite desta quarta-feira (20) no Departamento Nacional de Infra-Estrutura e Transportes - DNIT -, as autoridades presentes definiram com o vice-governador Wilson Martins que a barragem do Castelo é obra prioritária para que novas enchentes sejam evitadas em Teresina. Por conta disso. Wilson vai reforçar o pedido para que ela seja incluída no Programa de Aceleração do Crescimento - PAC -, do Governo Federal.

 

Estiveram ainda na reunião o cearense especialista em barragens, Luiz Hernani; os secretários Avelino Neiva (Infra-estrutura), Flávio Nogueira (Cidades), Dalton Macambira (Meio Ambiente), Sérgio Miranda (Planejamento), o secretário executivo da prefeitura de Teresina, Augusto Basílio, e o deputado Paulo Martins (PT).

 

O ponto comum entre os presentes foi a barragem do Castelo, em Juazeiro do Piauí, que deve represar as águas do Poti e impedir novas enchentes na região de Teresina. Wilson Martins se comprometeu a novamente levar o pedido a Brasília para a inclusão no PAC da obra, orçada em R$ 210 milhões, assim como a barragem de Santa Cruz dos Milagres, no rio São Nicolau, avaliada em R$ 80 milhões.

 

A barragem do Castelo passou mais de 20 anos com processo de licitação emperrado, em especial por conta da mudança nos critérios da Agência Nacional de Águas - ANA -, que alterou o limite máximo para a capacidade do reservatório. Ao invés de 2,5 bilhões de metros cúbicos, a barragem teria que se limitar a guardar 1,2 bilhão de m³.  No entanto, todos os estudos já foram feitos e o projeto está pronto para ser executado.

 

Além disso, a reunião definiu que cada órgão presente terá uma semana para resumir as prioridades de sua área em um relatório. Na próxima semana, esse trabalho será reunido em um só documento, a ser levado para o governador Wellington Dias. A Chesf fará o levantamento com relação à bacia do Rio Parnaíba, em especial para o controle das águas dos rios Gurguéia e Canindé, que deságuam após a barragem de Boa Esperança.